Já foram encaminhadas, desde a implementação do Plano de Emergência de Saúde, 42 grávidas, para hospitais privados, com quem o Serviço Nacional de Saúde (SNS) tem protocolo. Estas mulheres foram encaminhadas pelos hospitais públicos, da Área Metropolitana de Lisboa, entre junho e os primeiros dias de Agosto.
Estes dados, que foram revelados pelo jornal Público, dão conta da pressão que é exercida nas urgências de obstetrícia e genecologia da capital, onde, apenas no último fim de semana, nasceram nas maternidades de Lisboa e Vale do Tejo 146 bebés, segundo dados da Direção Executiva do SNS.
Foram, de acordo com o Público, registados nascimentos nos hospitais que tinham os serviços de urgência de ginecologia e obstetrícia encerrados, nomeadamente na maternidade de Almada, onde nasceram sete crianças, e no São Francisco Xavier, onde nasceram oito.
Estes dados são superiores nas urgências que estiveram abertas, como é o caso da maternidade da ULS do Arco Ribeirinho (Barreiro/Montijo), onde nasceram 29 bebés.