Vexame final na política externa

O Presidente tem sido aconselhado a se abster de atuar na política internacional.

A posição do Brasil, leia-se de Lula da Silva, na crise da Venezuela pode ser considerado o ponto final nas veleidades internacionais do Presidente do Brasil.  O tempo todo dando prazo ao ditador de apresentar mapas que deveriam ter sido apresentados no dia seguinte ao pleito. E a posição do assessor Celso Amorim, sempre simpático e condescendente com o governo de Caracas. Sem apoio na sociedade brasileira para o alinhamento a Rússia, China, Irão e Venezuela o Presidente tem sido aconselhado a se abster de atuar na política internacional.

VARIEDADES

Apostas na Internet causam endividamento do brasileiro nos cartões de crédito e afeta o social. O uso da Internet durante 24 horas e sete dias da semana faz aumentar as apostas.

Os gastos com funcionários públicos no Brasil voltaram a aumentar e, com vantagens e diárias de viagens, deve ficar em 15% do PIB, o dobro da média da OCDE.

O governador Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, reclama que a ajuda federal ao estado, vítima das enchentes de junho, tem sido muito inferior à propaganda.

A premiadíssima atriz Fernanda Montenegro, da Academia Brasileira, aos 94 anos na ativa, está lendo textos de Simone Beauvoir em São Paulo. Nunca tendo feito política ao longo da carreira, Fernanda fez campanha para Lula da Silva como uma reação ao tratamento dado por Bolsonaro ao meio cultural.

Francisco Alves, a mais antiga editora brasileira, comemora 170 anos na Academia de Letras. Na ocasião, será lançado livro sobre a editora, hoje sob o comando de Carlos Leal.

Empresas estatais que chegaram a dar lucro no governo anterior voltam aos prejuízos. No primeiro semestre, foram em torno de 500 milhões de euros. Inclusive a Petrobrás que chegou a ser a segunda de maior lucro entre petrolíferas.

O deputado Ricardo Salles, de São Paulo, que foi ministro do Ambiente de Bolsonaro, deixou o partido do ex-presidente e foi para o Novo, que é a versão brasileira do Iniciativa Liberal. Continua ligado, mas com mais independência.

Lamentável o registro da mídia de que na carta dos 30 ex-Presidentes da América Latina pedindo a Lula da Silva para agir na questão da Venezuela não ter tido a assinatura do ex-Presidente Fernando Henrique. Infelizmente não assinou por total falta de condições. Há semanas, Lula visitou FHC, tirou fotografia e mais nada. Foi também lamentável e desumano. O ex-Presidente merece respeito.

Chega a cinco mil os óbitos provocados pela dengue este ano no Brasil.

O real é a moeda com maior perda de valor diante do dólar neste ano. Outros desvalorizados são as moedas da Argentina, México e Turquia.

Bolsonaro estava demorando, mas começou a desfazer suas relações com o presidente de seu partido, Valdemar Costa Neto. Já o vereador Carlos Bolsonaro, filho do ex-Presidente, na mesma linha do pai, criticou o governador de Minas, Romeu Zema.

Aliás, o baixo nível da disputa política no Brasil chegou a tal ponto que a oposição questiona cerca de 50 mil euros gastos com a viagem da sra. Janja Lula da Silva a Paris para a abertura dos Jogos Olímpicos. Ela ficou hospedada na Embaixada do Brasil. Desta vez os gastos foram até modestos.

Aos cem anos, e ainda ativo, faleceu o empresário Carlos Carvalho, nome maior do imobiliário no Rio de JANEIRO. Carlos era tido como “o dono da Barra da Tijuca” pelo número de empreendimentos seus na região.

No balanço das Olimpíadas o Brasil ficou em vigésimo lugar. Frustrou expectativas em muitos esportes. E a maioria das medalhas recebidas foram de bronze.