Moradores queixam-se de falta de meios para combater incêndios na Madeira

Duas das três frentes do incêndio, que está ativo desde quarta-feira, estão praticamente extintas.

Após uma noite “muito complicada”, duas das três frentes que estavam ativas, no incêndio, na Madeira, estão praticamente extintas. 

O presidente do munícipio da Câmara de Lobos, Leonel Silva, explicou, citado pela agência Lusa, que: “Temos a situação controlada, o fogo praticamente extinto e em vigilância, pois a qualquer momento pode ocorrer algum reacendimento, mas já desmobilizámos algum dispositivo para eventualmente ser reafetado para outras necessidades”.

O autarca indicou que, no decorrer desta segunda-feira, vai ser reavaliado o regresos das pessoas às suas casa na Fajã das Galinhas. “Vou também tentar perceber como está o fogo no concelho vizinho da Ribeira Brava, porque havia uma zona ativa que fazia fronteira com uma área de Câmara de Lobos”, informou o responsável.

O incêndio, que está ativo desde quarta-feira, no arquipélago da Madeira, obrigou a retirar várias pessoas cujas casas se encontravam na linha de fogo. Apesar de terem ardido palheiros e armazéns agrícolas, nenhuma habitação foi consumida pelas chamas.

Em certos casos, devido à falta de meios no terreno, muitos moradores foram obrigados a fazer a proteção das suas casas até à chegada de elementos dos bombeiros, que tiveram o seu trabalho dificultado devido ao vento forte que se sentiu, no passado domingo, na madeira.

Até ao momento não há registo de feridos.