O Instituto das Florestas e Conservação da Natureza (IFCN) informou, esta quarta-feira, que já foram detetados mais de duas dezenas de turistas a circularem em percursos pedestres que estão encerrados devido ao incêndio que lavrou durante 13 dias na Madeira.
O Presidente do IFCN, Manuel Felipe, citado pela agência Lusa, sublinhou que as pessoas identificadas, que são “exclusivamente turistas”, incorrem numa infração que é punível no âmbito de um processo de contraordenação, com coimas entre 250 e 500 euros para pessoas singulares e entre 2.500 e 10.000 para empresas.
O responsável referiu que estas coimas, previstas legislativo regional 24/2022/M, são aplicadas a todos aqueles que forem apanhados a circular em percursos pedestres que estejam temporária ou definitivamente encerrados.
De acordo com Manuel Felipe, os percursos encerrados, devido ao incêndio que lavrou 5.104 hectares, na Madeira, são o do Pico do Areeiro-Pico Ruivo, Achada do Teixeira-Pico Ruivo, Pico Ruivo-Encumeada, bem como Encumeada-Jardim da Serra e ainda um trilho no Paul da Serra.
“Por questões de segurança está proibida a circulação”, acrescentou, adiantando que a vigilância da Polícia Florestal nestes locais foi reforçada.
O responsável não sabe ainda em que data estes percursos podem vir a ser reabertos, uma vez que muitos destes registam uma elevada procura. Contudo, o presidente do IFCN confirmou que o instituto está a trabalhar no sentido de abrir parcialmente a vereda do Pico do Areeiro e o trilho entre a Achada do Teixeira e a casa de abrigo do Pico Ruivo.