Centros de saúde complementares à rede pública

O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, destacou que estas novas unidades vão complementar o Serviço Nacional de Saúde, que continua a ser a base do sistema.

O Conselho de Ministros aprovou, nesta quinta-feira, o decreto-lei que estabelece as Unidades de Saúde Familiar (USF) modelo C que serão geridas por entidades sociais, cooperativas, misericórdias, autarquias ou entidades privadas, incluindo agrupamentos de médicos. O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, destacou que estas novas unidades vão complementar o Serviço Nacional de Saúde, que continua a ser a base do sistema.

Leitão Amaro enfatizou que as USF modelo C são uma resposta à carência de médicos de família em várias regiões do país e uma promessa não cumprida por vários governos ao longo dos anos. Serão abertas 20 destas unidades em áreas com maior necessidade, incluindo 10 em Lisboa e Vale do Tejo, cinco em Leiria e cinco no Algarve. Estas novas unidades de saúde familiar, previstas no Estatuto do SNS, serão atribuídas por meio de concurso e terão uma gestão mais autónoma e flexível, integrando-se ao sistema de cuidados de saúde primários de Portugal (ver páginas 16-17).