Situação de França “é muito grave”, diz novo primeiro-ministro

“Não quero aumentar a dívida financeira às gerações futuras nem a dívida ecológica. Podem ser feitos progressos na eficácia dos gastos públicos e é isso que procuro para preservar os serviços públicos”, disse Michel Barnier.

O novo primeiro-ministro de França classificou a situação do país como “muito grave” e exige que se evite o aumento da “dívida financeira e ecológica”. 

“Não quero aumentar a dívida financeira às gerações futuras nem a dívida ecológica. Podem ser feitos progressos na eficácia dos gastos públicos e é isso que procuro para preservar os serviços públicos”, disse Michel Barnier, em declarações aos jornalistas, durante uma visita ao Hospital Necker, em Paris. 

Michel Barnier prometeu consultar todos os grupos políticos, incluindo os que “manifestaram uma forma de oposição automática e prévia, ainda antes de se saber quem será ministro e o que fará o Governo”. 

Também hoje, milhares de pessoas encontram-se nas ruas de França a se manifestar contra a nomeação do conservador Michel Barnier como primeiro-ministro.