Os Jogos Paralímpicos Paris 2024 foram um sucesso pelo número de países participantes (168), num total de 4.400 atletas, mas também pelo número de espetadores nos recintos desportivos e pela cobertura mediática. A seguir só falta que estas paraolimpíadas contribuam para mundo mais inclusivo, naquilo que o presidente do Comité Paralímpico Internacional, Andrew Parsons, chamou de “revolução inclusiva”. Para Portugal, estes jogos deixaram boas recordações. A comitiva deixou Paris com sete medalhas (duas de ouro, uma de prata e quatro de bronze), para além de 18 diplomas em classificações obtidas entre o 4.º e o 8.º lugar.
No quarto dia de competição os atletas nacionais conquistaram três medalhas e quatro diplomas olímpicos. Miguel Monteiro conquistou o primeiro ouro no lançamento do peso F40 (baixa estatura) com 11,21 metros, novo recorde paralímpico, pouco depois foi Cristina Gonçalves a subir ao lugar mais alto do pódio na prova de boccia BC2. Os outros medalhados foram os paratletas Sandro Baessa e Carolina Duarte, terceiros classificados nos 1.500 m e 400 m, respetivamente, o paraciclista Luís Costa, terceiro no contrarrelógio individual, o paranadador Diogo Cancela conquistou a medalha de bronze nos 200 metros estilos e o parajudoca Djibrillo Iafa foi terceiro na categoria -73 kg. No medalheiro, Portugal ocupou a 43.ª posição entre 168 países, o que constitui a melhor posição desde que foi criado o Comité Paralímpico Portugal. De salientar que esta foi a comitiva mais pequena (27 atletas) desde a criação do comité e só foi possível devido à determinação e superação pessoal dos atletas que alcançaram em Paris resultados melhores do que os que deram o apuramento.