A Morais Leitão lançou um novo serviço de investigação e tracing de criptomoedas e outros ativos virtuais. Com software especializado e a certificação em investigação, a sociedade jurídica dispõe agora de ferramentas qualificadas para identificar e rastrear transações com criptomoedas.
Para além de permitir seguir transações para averiguar a sua licitude, este serviço – uma novidade no mercado em Portugal – oferece uma nova camada de segurança para bancos e empresas na verificação de transações relacionadas com criptoativos.
“Esta ferramenta e a certificação que obtivemos permitem-nos fazer o tracing completo, ou seja, o seguimento de transações com criptomoedas e outros ativos virtuais”, afirma o responsável pela equipa em comunicado.
“As suas duas principais aplicações são, de um lado, a identificação da origem das criptomoedas, e, do outro, o seu destino final”, acrescenta David Silva Ramalho, responsável pela equipa de Defesa Digital, a área responsável por esta solução.
“A identificação da origem é útil em processos criminais, regulatórios e/ou de prevenção de branqueamento de capitais, onde é necessário comprovar a licitude das criptomoedas”, explica David Silva Ramalho.
Já o tracing do destino das transações é também fundamental em casos de furto ou fraude, uma vez que agora se pode seguir “o percurso das criptomoedas através de várias transações, identificando o ponto exato em que chegam a um Exchange, com todos os detalhes necessários – como o endereço de destino, a quantia e o momento da transação”.
“Esta precisão permite acelerar o bloqueio e a recuperação dos ativos e uma atuação rápida, crucial para evitar a dissipação e a identificação dos autores, resume o responsável.