O provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) garantiu esta quarta-feira que o plano de reestruturação da instituição não prevê despedimentos, mas antes a saída por reforma ou pré-reforma. Paulo Sousa prevê que possam sair cerca de 400 pessoas em 2025
No final da inauguração de um novo equipamento da SCML em Lisboa, o responsável explicou que o plano de reestruturação que está a implementar na instituição não tem em vista o despedimento de trabalhadores. A única previsão é a saída de quem reúna condições para a reforma ou pré-reforma.
Em relação ao primeiro grupo, o provedor adiantou que há atualmente “mais de 230 pessoas com mais de 65 anos” na SCML e que na próxima semana vai ser apresentada uma política de pré-reformas disponível para todos os trabalhadores com mais de 59 anos.
A par destas saídas, revelou o provedor, a instituição tem previsto “um conjunto de admissões porque o que a Santa Casa precisa é de alterar a sua pirâmide etária”. Paulo Sousa acrescentou que “apenas 1% da força laboral da Santa Casa tem idade inferior a 25 anos e grande maioria está no escalão etário acima dos 55 anos”.
“O saldo global é cerca de menos 200 pessoas no próximo ano, com saídas à volta das 400 e poucas pessoas e entradas à volta das 200 e poucas pessoas, o que dá o saldo final que é conhecido”, adiantou o provedor da SCML, citado pela agência Lusa.
Outro dos pontos contemplados no plano da reestruturação diz respeito à internacionalização dos jogos sociais, tendo o provedor explicado que “está a ser concluído” o plano temático sobre a internacionalização, mas que ainda não foi aprovado pela Mesa.