Braga: a minha única escolha

Quero continuar a fazer de Braga a melhor cidade de todas, uma cidade cada vez melhor e com os olhos postos no Futuro…

É dado como certo que as cidades e a forma como se desenvolvem têm vindo a ganhar uma relevância crescente na realidade social, económica e política dos diversos estados. Este é, de resto, um fenómeno que se verifica em todas as latitudes do globo e que, ao que tudo indica, se vai intensificar de forma muito particular nos próximos anos e por diversas razões.

Desde o facto de a população mundial viver cada vez mais em espaços urbanos, à óbvia questão da maior proximidade entre o decisor político e o cidadão, não há dúvidas de que as cidades estão a ganhar um peso e uma relevância cada vez maiores na definição das políticas que influenciam as vidas dos cidadãos e das empresas, em contraposição aos estados centrais, cada vez mais afastados dessas realidades mais ou menos imediatas.

Em Portugal, um bom exemplo desta tendência é o papel que as cidades – os Municípios – passaram a ter em áreas comummente associadas à atuação do Estado Central, como o são, por exemplo, as políticas educativas, as políticas económicas e, de forma particularmente interessante, porque decisiva, as questões relacionadas com a saúde dos cidadãos.

A tudo isto juntam-se, obviamente, as áreas tradicionalmente mais relacionadas com as gestões municipais, como o são as políticas de ordenamento do território, o urbanismo, a mobilidade, as políticas de habitação, de promoção da sustentabilidade ambiental ou a gestão do espaço público – mas, mesmo estas áreas, estão a ser abordadas e trabalhadas de uma perspetiva que tem vindo a ser drasticamente alterada nos últimos anos. Por exemplo, é comum, hoje, o planeamento e o ordenamento do território ser concretizado de uma forma cada vez mais ‘micro’, maleável e ao detalhe; pelo contrário, as políticas de promoção do transporte público, por exemplo, são assumidamente mais consequentes quão mais ampla for a articulação entre municípios. Há muitas particularidades, muitas alterações de paradigma e, sobretudo, muitas questões novas a resolver e com pesos relativos bastante diferentes face àquilo que era dado como certo há nem uma década. Há novos paradigmas, novas questões e novos desafios que têm de ser enfrentados.

De qualquer forma, a certeza parece ser uma: a de que as atribuições conferidas aos municípios portugueses são cada vez mais impactantes naquilo que, ao fim do dia, acaba por consubstanciar a qualidade de vida de cada um dos cidadãos e de cada uma das famílias.

Nunca as cidades – e quem as governa – tiveram tanta influência na qualidade de vida dos seus cidadãos. Nunca, portanto, e em singelo, um presidente de uma câmara municipal, em Portugal, teve um papel tão determinante, com tanto poder e, ao mesmo tempo, com tanta responsabilidade nas suas mãos; ou, por outras palavras, nunca um presidente de câmara teve a hipótese de impactar tanto a vida de cada um dos cidadãos que são alvo da sua ação.

É inevitável, portanto, que cada um de nós reflita e perceba o papel de quem assume a liderança das cidades. Mais do que isso: é importante que tenhamos boa consciência do que representam as opções que nos serão dadas a escolher.

Da minha parte, sei que, com as decisões certas, é possível transformar os desafios de hoje nas oportunidades de amanhã. Diante deste cenário complexo e desafiador, é fundamental que quem lidera esteja preparado para tomar as melhores decisões. E é por isso que, de forma absolutamente convicta e comprometida, assumi a minha candidatura à liderança da Câmara Municipal de Braga.

Como já tive a oportunidade de referir, ao longo dos últimos anos, foram muitos e variados os apelos neste sentido. De autarcas, de representantes de instituições, de empresas e, sobretudo, de muitos homens e de muitas mulheres, de indivíduos livres, de todas as idades e com diferentes experiências de vida e que todos os dias fazem de Braga aquilo que ela, orgulhosamente, é.

Quero continuar a fazer de Braga a melhor cidade de todas. Não vou esquecer o passado e farei de tudo para o honrar. Mas quero, sobretudo, olhar para o Futuro e para o muito que há a fazer e a inovar. Quero fazer da Câmara Municipal de Braga o impulsionador maior da qualidade de vida de cada um dos bracarenses. Quero fazer de Braga uma cidade cada vez melhor e com os olhos postos no Futuro.

Advogado, vereador do Urbanismo e Inovação da C.M. Braga