Ana Sofia Martins e Luís Fernandes. A história de uma atriz e um psicólogo que têm um sonho em comum: o fim do bullying

Ana Sofia Martins, atriz e modelo de 37 anos, juntou-se ao psicólogo, ativista e formador Luís Fernandes, de 50, para combaterem todas as formas de bullying juntos. Por meio do projeto BULLYING.PT, tentam alcançar o maior número possível de pessoas e têm um sonho: o fim deste flagelo. No mês dedicado, em muitos países, à…

Ana Sofia Martins, atriz e modelo de 37 anos, juntou-se ao psicólogo, ativista e formador Luís Fernandes, de 50, para combaterem todas as formas de bullying juntos. Por meio do projeto BULLYING.PT, tentam alcançar o maior número possível de pessoas e têm um sonho: o fim deste flagelo. No mês dedicado, em muitos países, à prevenção deste tipo de violência, a LUZ conversou com Ana Sofia e Luís para entender melhor a missão que levam a cabo juntos

Ana Sofia Martins e Luís Fernandes decidiram que vão combater todas as formas de bullying e estão convictos de que fazem e continuarão a fazer a diferença na vida de quem sofre: seja uma vítima ou um agressor. O psicólogo – que é, também, investigador a ativista contra o bullying – criou o projeto BULLYING.PT há dois anos com o objetivo de oferecer uma nova abordagem para a prevenção, combate e intervenção no bullying e cyberbullying entre crianças e adolescentes em Portugal. A iniciativa conta com a colaboração de diversos especialistas, não apenas nas áreas de bullying, cyberbullying, violência, educação e direito, mas também em design gráfico e digital, entre outros campos. Um dos principais focos do projeto é realizar um diagnóstico abrangente a nível nacional, regional e local sobre os índices de bullying e cyberbullying no país. Esse diagnóstico, visto como uma prioridade há muito tempo, proporcionará uma compreensão mais precisa da extensão do problema em Portugal, possibilitando intervenções mais organizadas e eficazes.


Rapidamente, a atriz e modelo Ana Sofia Martins decidiu juntar-se a este projeto que, em dois anos, já mudou a vida de muitas crianças e muitos adolescentes em território nacional. Um projeto que se assume particularmente importante no dia 20 de outubro, a data em que se assinala o Dia Mundial do Combate ao Bullying. No entanto, este mês é relevante na sua totalidade. Em vários países, é dedicado a campanhas de consciencialização e prevenção do bullying e do cyberbullying, com o objetivo de promover a

Empatia, a inclusão e a segurança nas escolas e nas comunidades.


Nos EUA, por exemplo, o ‘National Bullying Prevention Month’ (Mês Nacional de Prevenção do Bullying) é celebrado em outubro, envolvendo escolas, organizações e comunidades em atividades e iniciativas que visam combater o bullying e apoiar as vítimas. Muitas vezes, são realizadas ações como palestras, workshops, atividades escolares e campanhas nas redes sociais para incentivar a discussão sobre o tema. Outros países também promovem atividades semelhantes durante este mês, refletindo a importância do combate ao bullying em todo o mundo.


Assim, a LUZ esteve à conversa com Ana Sofia Martins e Luís Fernandes para compreender aquilo que está em causa quando abordamos este comportamento agressivo e intencional que ocorre repetidamente ao longo do tempo, envolvendo um desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas. Mas que, como explicam, afeta tanto as vítimas como os agressores.

A perspetiva de uma atriz e modelo que se foca nas causas sociais


Ana Sofia explica que a sua motivação para participar neste projeto vem da sua própria experiência, tendo estado «dos dois lados da barricada», tanto como vítima quanto como agressora. Ela acredita que essa dualidade lhe permite trazer uma perspectiva única e valiosa quando fala com os jovens, o que aumenta a sua capacidade de impactá-los. À LUZ, fala sobre a fase da sua vida em que se tornou agressora, mencionando fatores familiares e sociais que contribuíram para essa mudança de comportamento. A sua vulnerabilidade ao partilhar esses momentos difíceis mostra como a empatia e a compreensão podem ser fundamentais na abordagem do bullying.


Um dos pontos fortes que Ana Sofia enfatiza é o papel que as figuras públicas podem ter em causas como esta. Ao usar a sua relevância social, ela espera trazer maior visibilidade ao problema do bullying e, ao mesmo tempo, oferecer suporte e inspiração para os jovens. O que mais a motiva é a capacidade de, pelo menos, impactar uma criança ou adolescente que esteja a passar por dificuldades.


Tanto Ana Sofia quanto o psicólogo Luís Fernandes reforçam a ideia de que o agressor também precisa de cuidados e compreensão. Muitas vezes, «o comportamento agressivo é um reflexo de problemas maiores que não foram abordados e oferecer apoio ao agressor pode ser uma forma de evitar que mais vítimas apareçam no futuro». Ana Sofia acredita que a arte e o entretenimento têm o potencial de abordar o bullying de maneira mais profunda e significativa, indo além do estereótipo do «agressor mau». Ela defende que as personagens em filmes e séries têm de ser mais bem desenvolvidos, «com camadas que explorem as razões por trás do comportamento abusivo».


Para além da experiência pessoal, Ana Sofia sabe como é interpretar uma personagem que, vítima das contrariedades da vida, acaba por ser agressora. Em Ouro Verde, deu voz e cara a Vera, uma chef de cozinha com reputação internacional. Vera tem relações complexas, especialmente com outras personagens, o que pode levar a situações em que pode agir de forma manipuladora ou agressiva. Ao lidar com os seus próprios conflitos e traumas familiares, Vera pode, ocasionalmente, reagir de forma impulsiva, o que poderia ser interpretado como uma forma de pressão emocional sobre outros, mas tal acaba por ser mais um reflexo da sua própria vulnerabilidade do que uma intenção de praticar bullying.


O foco principal da personagem é o seu crescimento pessoal e a busca por justiça num contexto familiar e social complicado. Assim, ela é mais uma vítima de circunstâncias do que uma perpetradora de bullying. Contudo, Ana Sofia frisa esse lado menos agradável da personagem e volta a realçar que é necessário atribuir mais camadas às personagens. Enquanto embaixadora, Ana Sofia expressa o seu desejo de ver uma mudança duradoura, onde o bullying seja combatido «de maneira contínua e eficiente e não apenas em momentos específicos do ano». Acredita na necessidade de uma abordagem integrada e que envolva mais figuras públicas e personalidades, unidas para fazer a diferença.


É que as figuras públicas, por estarem sob os holofotes, têm a capacidade de promover mudanças sociais significativas. Ana Sofia menciona que, quando personalidades conhecidas falam sobre temas sensíveis como o bullying, «isso pode gerar impacto, pois há uma identificação por parte do público». É crucial que essas vozes contribuam para mudar a forma como o bullying é percebido, promovendo uma transformação positiva.

A luta pelo fim do bullying


A conversa aborda os efeitos tanto a curto quanto a longo prazo do bullying, tanto nas vítimas quanto nos agressores. «Do ponto de vista psicológico e físico, o bullying pode levar a transtornos significativos como depressão, ansiedade, distúrbios alimentares e problemas de sono», começa por explicitar o psicólogo Luís Fernandes. «Em muitos casos, as vítimas acreditam que merecem o sofrimento que lhes é imposto, o que reforça ainda mais a necessidade de intervenção precoce», acrescenta, observando que «os agressores, por outro lado, muitas vezes têm um histórico familiar ou social que os influencia negativamente e podem estar a lidar com eventos traumáticos em casa».


Esta constatação é especialmente importante depois da divulgação de dados preocupantes. Em outubro do ano passado, a APAV (Associação Portuguesa de Apoio à Vítima) relatou um aumento de 181% nas situações de bullying reportadas entre 2020 e 2022. Mais de 50% das vítimas apoiadas pela APAV durante esse período tinham entre 11 e 17 anos. O total de vítimas atendidas foi de 227, principalmente de nacionalidade portuguesa, com os distritos mais afetados sendo Lisboa (29,1%), Porto (16,3%) e Braga (6,6%). A maioria dos casos (70,9%) envolveu agressores que eram colegas da mesma escola e turma. A violência verbal predominou, representando 37,8% dos casos, seguida pela violência física, que correspondeu a 32,7%. Apesar disso, 65,2% das vítimas não denunciaram a situação às autoridades. Entre as 44 que o fizeram, a maioria recorreu à Guarda Nacional Republicana (GNR).


A GNR também registou 140 crimes de bullying e cyberbullying no ano letivo 2022/2023 e realizou 1.285 iniciativas de sensibilização para alertar e educar a população, especialmente crianças e jovens, sobre a violência nas escolas. Já no início desta semana, a PSP revelou dados relativos a 2023, indicando que registou 2.956 ocorrências criminais nas escolas de Portugal, a maioria relacionada com agressões (1.332 casos), ameaças (937) e furtos (468). No entanto, os casos de bullying geraram preocupação, com 134 situações concretas registadas, além de 30 denúncias de cyberbullying. Para enfrentar este problema, a PSP lançou a operação ‘Bullying é para fracos’, que ocorrerá até 25 de outubro em escolas do 1.º ao 3.º ciclo e no Ensino Secundário, envolvendo crianças e jovens entre os 6 e os 18 anos. Estão programadas mais de 6.600 ações de sensibilização, com a presença de dezenas de polícias, visando alertar sobre os sinais de vítimas e agressores para que cada caso seja rapidamente denunciado e investigado pelas escolas e autoridades.


Luís Fernandes ressalta que um aspecto fundamental é o papel dos observadores – as pessoas que, mesmo não sendo vítimas ou agressores, testemunham os atos de bullying. «Esses observadores têm uma responsabilidade em intervir ou denunciar pois, em muitos casos, podem ser essenciais para interromper o ciclo de violência», afirma, dizendo, em conjunto com Ana Sofia, que as escolas devem criar mecanismos eficazes para lidar com denúncias de bullying, mas muitas vezes falta recursos e formação adequada para agir. E, de facto, vários estudos provam que os observadores podem reforçar o comportamento agressivo, tornando-se parte do problema, ao não intervir ou ao rir e apoiar o agressor. Tal acontece porque acabam por encorajar o agressor a continuar com as suas ações.

A título de exemplo, um estudo de Salmivalli et al. (1996) identificou diferentes papéis que os alunos podem assumir em situações de bullying, incluindo a de ‘assistente’ (que apoia o agressor), ‘defensor’ (que apoia a vítima) e ‘neutro’ (que não se envolve). Os resultados mostraram que a maioria das crianças se classifica como neutra, o que pode perpetuar o bullying. Já um estudo de Polanin et al. (2012) sugere que a intervenção dos observadores pode reduzir a incidência de bullying. O apoio a intervenções e a criação de um ambiente escolar seguro são fundamentais para transformar os observadores em defensores. Por outro lado, um relatório da UNICEF (2019) apontou que muitas crianças testemunham bullying, mas apenas uma minoria se sente confiante o suficiente para intervir. A pesquisa destaca a necessidade de programas que capacitem as crianças a agir e apoiem a intervenção.


Com Luís Fernandes a LUZ aprofundou também a diferença entre o bullying físico e o cyberbullying, que ganhou relevância com o avanço da tecnologia. «O cyberbullying é ainda mais prejudicial em alguns casos, pois a vítima nunca sabe quando ou onde será atacada», diz o psicólogo que é coautor dos livros Plano Bullying – Como Apagar o Bullying da Escola, Diz não ao Bullying – Não deixes que te façam mal! e Cyberbullying – Um Guia Para Pais e Educadores. O impacto psicológico é exacerbado pelo facto de as redes sociais criarem uma sensação de anonimato para o agressor e uma exposição constante para a vítima. Tanto que um estudo recente da Organização Mundial da Saúde (OMS) revela que cerca de 15% dos jovens europeus foram vítimas de cyberbullying nos últimos anos, com a incidência a ser semelhante entre rapazes (15%) e raparigas (16%). O estudo, que analisa dados de 2018 a 2022, também indica que aproximadamente 12% dos jovens admitiram ter praticado bullying online, sendo os rapazes (14%) mais propensos a ser agressores do que as raparigas (9%). Além disso, cerca de 15% dos jovens já enfrentaram ciberassédio, com um aumento desde 2018 para ambos os sexos.


Luís Fernandes enfatiza que «as escolas têm um papel fundamental na prevenção e combate ao bullying. No entanto, muitas vezes a resposta institucional é limitada a suspensões ou expulsões, que não abordam as raízes do problema». Com Ana Sofia, destaca a importância de intervenções pedagógicas e terapêuticas, ao invés de apenas punitivas. Iniciativas como o programa Escola Sem Bullying, Escola Sem Violência lançado pelo Ministério da Educação foram mencionadas como esforços importantes, mas que ainda carecem de uma implementação mais eficaz.


Mas Luís Fernandes não está atento apenas ao impacto do bullying a curto e médio prazos. O profissional de saúde deixa claro que os impacto do bullying pode prolongar-se na vida adulta. «Vítimas que não recebem acompanhamento especializado correm o risco de serem vítimas de mobbing (bullying no ambiente de trabalho) ou de se tornarem agressores noutros contextos, perpetuando um ciclo de violência», explicita, adiantando que «do mesmo modo, agressores que não são reabilitados têm maior probabilidade de se envolver em problemas legais ou em comportamentos violentos mais tarde na vida». E, infelizmente, se fizermos uma pesquisa aprofundada percebemos que o bullying na infância e na adolescência pode ter impactos duradouros que se estendem até a vida adulta, sendo que vários estudos têm documentado as consequências psicológicas, emocionais e sociais do bullying, bem como os efeitos na saúde física.


Por exemplo, diversos estudos mostram que indivíduos que foram vítimas de bullying têm uma probabilidade significativamente maior de desenvolver transtornos de ansiedade e depressão na idade adulta. Um estudo publicado no American Journal of Psychiatry revelou que as vítimas de bullying na infância apresentavam taxas mais altas de depressão ao longo da vida. Os efeitos do bullying podem conduzir igualmente a uma autoestima prejudicada que persiste na idade adulta. Estudos indicam que as vítimas frequentemente lutam com a autoimagem negativa e a insegurança, o que pode afetar as suas interações sociais e profissionais. Os adultos que sofreram bullying podem ter dificuldades em estabelecer relacionamentos saudáveis. Um estudo publicado no Journal of Abnormal Psychology indica que esses indivíduos podem ter dificuldades de confiança e dificuldades em conectar-se emocionalmente com os outros.


Os adultos que foram vítimas de bullying podem evitar situações sociais que lembram as suas experiências de bullying, o que pode levar ao isolamento social e a uma rede de apoio limitada. Também há evidências de que a vitimização por bullying na infância está associada a problemas de saúde física na vida adulta. Um estudo do International Journal of Adolescent Medicine and Health descobriu que as vítimas de bullying eram mais propensas a relatar problemas de saúde crónicos e doenças como diabetes, hipertensão e doenças cardíacas. Também importa referir que os adultos que sofreram bullying podem ter uma maior propensão a desenvolver comportamentos de risco, como abuso de substâncias, por causa de problemas emocionais não resolvidos.


E, no meio laboral, as consequências são igualmente preocupantes. Estudos sugerem que ex-vítimas de bullying têm mais probabilidade de enfrentar dificuldades no ambiente de trabalho, incluindo problemas de desempenho e dificuldades em relacionar-se com colegas. Um estudo do Journal of Occupational Health Psychology encontrou uma correlação entre experiências de bullying na infância e menores níveis de satisfação no trabalho na vida adulta. Os estudos indicam que ex-vítimas de bullying podem experienciar maior absentismo devido a problemas de saúde mental, o que pode afetar negativamente as suas carreiras e estabilidade financeira. Por fim, é de realçar que há uma preocupação de que os adultos que foram vítimas de bullying possam tornar-se agressores em contextos diferentes, perpetuando um ciclo de violência. Um estudo no Journal of Child Psychology and Psychiatry sugere que experiências de bullying na infância podem levar a comportamentos agressivos na vida adulta.


Por todos estes motivos, Luís Fernandes acredita que «a identificação precoce dos sinais de bullying é essencial para uma intervenção eficaz». «Mudanças no comportamento, como retração social, problemas de sono, quedas no desempenho escolar e automutilação, são indicativos de que algo está errado. A denúncia por parte dos pais, professores e colegas de escola é vital, mas deve ser acompanhada de ações concretas por parte das autoridades escolares e de apoio psicossocial», frisa o psicólogo que, ao lado de Ana Sofia, menciona a forma como os estudantes o impressionam e comovem durante as sessões de sensibilização. «Recebemos mais do que aquilo que damos», diz a artista e Luís Fernandes assente. Ambos refletem sobre o modo como as questões levantadas nas últimas escolas a que foram mexeram com eles, ressaltando a imprevisibilidade do que será discutido.
Curiosamente, Ana Sofia e Luís salientam que um ponto levantado pelos jovens participantes é que muitos têm medo de crescer, pois associam a vida adulta a responsabilidades como «pagar contas/ trabalhar» e não veem esperança. Um dos entrevistados lembra uma jovem que conheceu na época da Guerra do Iraque que perguntava: «Como é que nós, jovens, podemos ter esperança se os adultos não nos dão essa esperança?». Esse sentimento é partilhado por muitos, que veem os adultos como transmissores de uma imagem negativa. No fim, os entrevistados voltam a destacar o caráter humanista do projeto, apontando que este traz «uma visão mais próxima» e que o objetivo é dar uma voz às pessoas, embora o ideal fosse que «fosse sempre algo público, acessível» e que «o bullying acabasse de uma vez por todas». Tal é reconhecido como difícil no contexto atual, especialmente com «mais guerras, mais conflitos». Ainda assim, os entrevistados acreditam que o projeto é «uma gota de água no oceano», mas que se cada um fizer a sua parte, pode ser «gerador de mudança» e fazer a diferença na vida das pessoas.


Para além do BULLYING.PT e do impacto das ações realizadas pelas forças de segurança, em Portugal, existem mais projetos que, felizmente, lutam pelo fim deste flagelo. Por exemplo, a APAV realiza diversas ações de sensibilização e apoio às vítimas de bullying, oferecendo recursos, apoio psicológico e legal, além de campanhas para aumentar a consciência sobre o problema. Também disponibiliza uma Linha de Apoio à Vítima, que é confidencial e gratuita. Várias escolas implementam programas de Educação para a Cidadania que abordam o bullying. Esses programas geralmente incluem workshops, palestras e atividades que promovem o respeito, a empatia e a solidariedade entre os alunos. Por outro lado, a associação No Bully Portugal, fundada em 2016, é uma organização sem fins lucrativos dedicada à prevenção e resolução do bullying e cyberbullying em território nacional. O foco da associação é promover a empatia e a bondade através de formações para adultos e sessões de sensibilização para jovens. Trabalha em colaboração com escolas, famílias, e diversas entidades, visando criar um ambiente seguro e acolhedor para todas as crianças e jovens.


Para além do foco nos jovens até aos 18 anos, organizações e instituições frequentemente realizam campanhas de sensibilização em diversas comunidades para promover a consciência sobre os efeitos do bullying e incentivar um ambiente escolar mais seguro. E, também, alguns projetos de combate ao bullying são desenvolvidos em parceria com universidades, que realizam estudos e oferecem formações e workshops sobre a prevenção do bullying, direcionados a alunos e professores.