O BPI obteve um resultado líquido de 444 milhões nos primeiros nove meses, o que representa uma subida de 14% face aos 390 milhões registados no mesmo período do ano anterior. A atividade em Portugal contribuiu com 380 milhões.
João Pedro Oliveira e Costa, CEO do BPI, salientou: “Registámos um resultado de grande qualidade, assente no crescimento do negócio, com mais crédito concedido às empresas e famílias e mais recursos de clientes captados, com particular destaque para o investimento em fundos e seguros de capitalização. A margem financeira mantém-se estável, apesar do ajustamento das taxas de juro do mercado, assim como os custos e o risco de crédito, que permanece em mínimos históricos. A nossa posição financeira sólida e capitalização adequada permite-nos continuar a investir na inovação tecnológica com o propósito de continuar a melhorar a experiência do cliente e que tem merecido o reconhecimento de entidades independentes internacionais”, disse em comunicado.
O BPI registou um crescimento de 2% no crédito e de 5% nos recursos de clientes, face ao final de setembro de 2023. Já o produto bancário cresceu 11%, face ao período homólogo, alcançando um valor de 1.000 milhões de euros, enquanto os custos recorrentes se mantiveram estáveis e o custo do risco se situa num nível reduzido de 0.10%.
A instituição financeira revelou ainda que a sua margem financeira, que mede a diferença entre juros cobrados nos créditos e juros pagos nos depósitos, subiu 7%, para 737 milhões de euros.
O BPI também aumentou a cobrança de comissões em 12%, para 244 milhões, o que também ajudou o produto bancário a crescer 11% (o produto bancário inclui as comissões, a margem financeiras e outros proveitos).