O ministro das Infraestruturas e Habitação enalteceu o papel do Porto de Sines para a economia portuguesa. Miguel Pinto Luz considera que este é essencial para liderar os desafios energéticos que a Europa enfrenta.
“Sines é o maior porto de ‘transhipping’ nacional e, a pouco e pouco, vai-se transformar no maior porto de ‘interland’ internacional, portanto hoje é muito significativo o papel que Sines tem na economia nacional”, afirmou o governante.
Pinto Luz falava à margem da assinatura de um memorando de entendimento para a criação de um corredor verde entre os portos de Sines, Roterdão (Países Baixos) e Duisport (Alemanha) e a empresa Madoqua.
Segundo o ministro das Infraestruturas, citado pela agência Lusa, trata-se de um acordo “histórico” para a criação “do primeiro corredor verde” que vai permitir o transporte de combustíveis alternativos e matérias-primas baseadas em derivados de hidrogénio de Portugal para o noroeste da Europa.
“É essencial Sines liderar este desafio enorme que a Europa tem. Não basta liderar nas palavras, temos que liderar também nas ações e por isso é que Sines e Portugal teve a arte e o engenho, em conjunto com a iniciativa privada e com as universidades, [de] conseguir captar para Portugal a maior parte dos incentivos europeus para esta área do hidrogénio verde”, disse o governante.
No entanto, salientou é preciso “garantir que fica em Portugal propriedade intelectual, talento, conhecimento, economia que ajude a crescer o país de forma mais sustentada”.
Miguel Pinto Luz disse ainda que o Governo está empenhado em “fechar uma parceria com o Brasil” para criar “um corredor com o Atlântico Sul” e a trabalhar “com a embaixadora do Canadá” para “o Atlântico Norte”.