Scholz defende UE “unida e forte”

Os chefes de Governo e de Estado da UE vão tentar aprovar a Declaração de Budapeste, na qual se defendem “investimentos significativos, mobilizando financiamentos públicos e privados”.

O chanceler alemão defendeu esta sexta-feira que a União Europeia (UE) deve “manter-se unida e forte” e “trabalhar em conjunto” para reforçar a sua segurança. As tensões geopolíticas e a transição política nos EUA são um desafio. 

“A Europa, o mundo estão a enfrentar grandes desafios. A guerra regressou à Europa, a Rússia invadiu a Ucrânia e está a prosseguir esta guerra com uma brutalidade inalterada e vemos também o perigo constante de uma nova escalada do conflito no Médio Oriente, pelo que é necessário e correto que a Europa e a UE se mantenham unidas e fortes”, vincou Olaf Scholz.

À margem da reunião informal do Conselho Europeu, em Budapeste, dias depois de Donald Trump ter vencido as eleições norte-americanas, o chanceler alemão vincou que a UE deve “continuar a trabalhar bem com o futuro Presidente americano”.

“A questão de como isso pode ser alcançado tem sido objeto das nossas discussões, [mas] uma coisa é bem clara: temos de fazer o que é necessário para a nossa segurança em conjunto como União Europeia, como europeus”, argumentou o chefe do governo alemão. 

Os líderes da UE reúnem-se esta sexta-feira num Conselho Europeu informal em Budapeste para discutir um novo acordo europeu sobre a competitividade, que destaca a necessidade de investimentos significativos face aos EUA e China. 

A reunião acontece então num contexto de mudanças políticas nos EUA, quando se admite que o republicano se foque mais nos interesses norte-americanos, o que causa receios sobre o impacto nas relações transatlânticas.

Os chefes de Governo e de Estado da UE vão tentar aprovar a Declaração de Budapeste, na qual se defendem “investimentos significativos, mobilizando financiamentos públicos e privados”.