Homem acusa porteiro do Hospital de São João de agressão

O hospital dá nota de que “os profissionais do São João chamaram a PSP ao local” e que “está a averiguar o ocorrido e tomará as diligências necessárias

Um homem acusou esta quarta-feira um porteiro do Hospital São João, no Porto, de o ter agredido na terça-feira quando tentou acompanhar a mãe numa consulta. O queixoso revela ter ficado com ferimentos que o impedem de trabalhar durante 12 dias.

O alegado agredido relata que sempre acompanhou a mãe nas consultas naquela unidade hospitalar, por se tratar de uma pessoa com mobilidade reduzida e com várias comorbilidades. Carlos Pinto diz que nunca lhe tinha sido negada essa faculdade.

As alegadas agressões, disse, aconteceram após ter ido estacionar o carro no exterior do hospital e ir ao encontro da mãe. Através da aplicação do My São João verificou que esta tinha sido chamada para a sala 31 / sala de enfermagem.

Na deslocação para a sala, nas Consultas Externas de Oftalmologia, contou, foi impedido de se juntar à mãe pelo porteiro que se “recusou a deixá-lo passar”, começando a “empurrá-lo”. Carlos Pinto “respondeu” antes de ser “atirado ao chão” e sido “pontapeado nas mãos, barriga e cabeça”.

“A agressão só não foi mais grave porque as pessoas presentes na sala a travaram”, relatou, revelando, citado pela agência Lusa, ter sido “também insultado” pelo funcionário.

Carlos Pinto exige “um pedido público de desculpas por parte do hospital” bem como que o funcionário pague os 12 dias que ficará sem poder trabalhar, as taxas moderadoras, despesas de medicamentos e deslocações para o centro de saúde.

Por seu lado, a administração do hospital assinalou que “o utente em questão tentou forçar a entrada indevidamente pela entrada periférica do serviço de Oftalmologia para aceder indevidamente ao internamento”.

O hospital dá ainda nota de que “os profissionais do São João chamaram a PSP ao local” e que “está a averiguar o ocorrido e tomará as diligências necessárias”, terminando a afirmar “ser responsabilidade do São João garantir a segurança de profissionais e utentes dentro da instituição”.