Ativistas pela Palestina partem vidros de bancos em Lisboa

“No total, estes três bancos investiram mais de 3,7 mil milhões de euros nestas empresas de armamento através de empréstimos, créditos recorrentes, subscrição de obrigações”, lê-se no email enviado pelo Coletivo pela Libertação da Palestina. 

Um grupo de ativistas pintou de vermelho e partiu os vidros de sucursais de instituições bancárias em Lisboa e em Almada.  

Numa nota enviada à agência Lusa, o Coletivo pela Libertação da Palestina divulgou documentos multimédia, como fotografias e vídeos, da noite em que várias pessoas pintaram e partiram os vidros de sucursais do BBVA, BPI e Santander, durante esta madrugada.  

Os ativistas acusam as três instituições bancárias de terem financiado, entre 2011 e 2024, “empresas de armamento que produziram bombas mísseis aeronaves, artilharia e veículos terrestres usados não só em Gaza, mas também na Cisjordânia e no Líbano”, dizem, numa nota.  

Os ativistas mostram-se solidários com as ações e “incentivam a que mais gente se rebele contra as empresas cúmplices com o projeto colonial sionista”. 

“No total, estes três bancos investiram mais de 3,7 mil milhões de euros nestas empresas de armamento através de empréstimos, créditos recorrentes, subscrição de obrigações”, lê-se no email enviado pelo Coletivo pela Libertação da Palestina. 

“A luta por uma Palestina livre é também uma luta contra as instituições que lucram com a máquina de guerra capitalista. Enquanto estes bancos não desinvestirem de empresas de armamento, a resistência não parará. Fim à cumplicidade, fim ao capitalismo genocida, por uma Palestina livre”, diz ainda a nota.