Polícia Judiciária (PJ) e a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) levaram a cabo, esta terça-feira, uma operação conjunta de buscas e detenção dos principais responsáveis da empresa de segurança PSG.
De acordo com a CNN Portugal, a empresa encontra-se sob suspeita de um esquema de fraude fiscal, falsificação de documentos e branqueamento de capitais, que terá lesado o Estado em cerca de cinco milhões de euros.
Em causa está a adulteração de contabilidade da empresa, a que se junta falsas prestações de serviços , nomeadamente com contratos celebrados com entidades públicas – na segurança a edifícios do Estado.
Os suspeitos, de acordo com a estação de televisão, são um pai e um filho que eram responsáveis da empresa, além de uma contabilista e de um outro homem a eles ligado.
A operação, levada a cabo pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção da PJ, pela AT e pela Direção de Finanças de Lisboa, ocorreu nos distritos de Lisboa, Faro e Braga, com a operação denominada “Métis” a resultar em quatro detenções.
“Os factos em investigação reportam-se ao período compreendido entre 2015 e 2024 e visam a criação e a utilização de diversas empresas fictícias, num esquema de emissão e utilização de faturação falsa, com vista à obtenção de uma vantagem patrimonial no montante global apurado, até ao momento, de 4,6 milhões de euros”, pode ler-se no comunicado da PJ.