A trasladação dos restos mortais de Eça de Queirós para o Panteão Nacional, em Lisboa, decorre esta quarta-feira a partir, a cerimónia começa na Assembleia da República e inclui música e leitura de excertos de obras.
A trasladação acontece 125 anos após a morte do escritor e quatro anos depois de ter sido aprovada pelo Parlamento.
Recorde-se que a trasladação só avançou após o fim da contenda judicial, devido à oposição de alguns bisnetos de Eça de Queirós que não queriam que os restos mortais saíssem da aldeia de Santa Cruz do Douro, no concelho de Baião.
A cerimónia começa com a Banda de Música e Fanfarra da GNR, em frente à Assembleia da República.
Após o hino nacional, o cortejo segue pela Rua de São Bento com escolta de honra a cavalo, até ao Panteão Nacional, no interior do qual são projetadas imagens do escritor.
O elogio fúnebre estará a cargo do escritor Afonso Reis Cabral, trineto de Eça de Queirós e presidente da Fundação Eça de Queirós.