Todas as galinhas de exploração de Sintra com gripe aviária mortas

No mesmo dia em que foi confirmado o caso em Sintra, a Direção-Geral da Saúde (DGS) esclareceu que, até à data, não tinham sido identificadas pessoas com sintomas ou sinais sugestivos de infeção por este vírus (H5N1)

Todas as galinhas poedeiras que integravam a exploração em Sintra, Lisboa, onde foi detetada a gripe das aves morreram ou foram abatidas. A informação foi revelada esta quinta-feira pela Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV).

Na segunda-feira, a DGAV anunciou que tinha sido detetada gripe das aves numa exploração de galinhas poedeiras em Sintra, tendo sido aplicadas as medidas de controlo. Estas incluem a inspeção do local onde a doença foi detetada, o abate dos animais infetados e a limpeza das instalações.

Segundo dados publicados pela DGAV, o número de galinhas que morreram pela doença ou foram abatidas na sequência da confirmação do foco ascende a 55.427, o que corresponde ao total dos animais daquela exploração. O abate ocorreu entre segunda e terça-feira.

Foram ainda impostas restrições à movimentação e as explorações com aves nas zonas de restrição (num raio de 10 quilómetros em redor do foco) estão a ser vigiadas. A DGAV pediu ainda a todos os operadores que comuniquem qualquer suspeita de doença, sublinhando que a deteção precoce dos focos “é essencial para a implementação célere de medidas de controlo”.

No mesmo dia em que foi confirmado o caso em Sintra, a Direção-Geral da Saúde (DGS) esclareceu que, até à data, não tinham sido identificadas pessoas com sintomas ou sinais sugestivos de infeção por este vírus (H5N1). A transmissão do vírus para humanos é rara.