Roberto Medina, publicitário e criador do Rock in Rio, foi à estreia do espetáculo montado em torno de seu empreendimento, na maior casa de espetáculos do Rio. O empreendedor de sucesso, no Rio e em Lisboa, com seu empreendimento que entrou para o calendário internacional da música contemporânea, está com planos mais audaciosos para a área ocupada desde 2017, no Rio de Janeiro. Trata-se do Imagine, projeto do maior centro de lazer da América Latina, com espetáculos, equipamentos como montanha-russa e roda-gigante, polo gastronómico e teatro. A área foi a ocupada pelas Olimpíadas do Rio, e fica ao lado daquela usada pelo Rock in Rio.
O festival, que acontece a cada dois anos no Rio, assim como em Lisboa, já tem o mesmo nível da passagem de ano em termos de ocupação hoteleira na cidade, em torno de 95%, como foi em 2024. Os Medina são presença nos eventos na cidade desde os 400 anos do Rio, em 1965, em que a promoção foi montada e apoiada pelo pai de Roberto, Abraham, então o maior comerciante de eletrodomésticos da cidade – e a filha do publicitário, Roberta, comanda atualmente o Rock in Rio em Portugal.
O projeto é fazer do Rio a Nova Iorque da América Latina em termos de entretenimento, de sucesso, sempre ligado a eventos grandiosos, como o show de Madonna (produzido por Luiz Oscar Niemeyer) com mais de um milhão e meio de pessoas nas areias de Copacabana, ano passado, e agora terá Lady Gaga, dia 3 de maio. E Medina apoiou o projeto do prefeito Eduardo Paes de promover em maio de cada ano um espetáculo gratuito de dimensão internacional.
VARIEDADES
• Na campanha eleitoral de 2022 Lula da Silva criticava o sigilo por cem anos dos gastos com cartão de crédito para despesas do presidente da República. Agora, eleito, mantém o sigilo e acrescenta a não publicação de visitantes à residência presidencial, o Palacio do Alvorada.
• O verão brasileiro registra o aumento no consumo dos vinhos rosé, importados como os nacionais. Ligeira queda nos tintos e estabilidade nos brancos. Já a produção de cerveja, ano passado, foi a terceira do mundo em volume, mas o consumo per capita ficou no 25.º lugar.
• O mercado não acredita nas previsões oficiais para a economia neste ano. O setor privado prevê que o crescimento possa ficar em 2%, a inflação, em 5% e os juros, em 15%. A incógnita fica por conta do câmbio. Uns acham que se estabiliza nos seis reais por dólar americano e outros, que pode ir até sete reais, considerando queda nas reservas e transferência de ativos financeiros pelos contribuintes para o exterior.
• O Imperador Pedro II, que governou o Brasil por 49 anos, completaria 200 anos em dezembro próximo. Muitas biografias serão relançadas. Erudito, viajante, muito relaciono na nobreza europeia, sua mãe, D. Leopoldina, era irmã de Maria Luísa de Napoleão, a mulher era Bourbon-Duas Sicílias, uma das filhas casada com um Saxe-Coburgo e a outra com um Orleans. Era neto de D. João VI.
• Ariano Suassuna, nos dez anos de sua morte, vai ter várias obras reeditadas. A Nova Fronteira lança a poesia completa. Pernambucano, ele marcou presença na literatura e como prosador.
• A gestora de fortunas Julius Baer, das mais tradicionais da Suíça, vendeu sua operação no Brasil para o BTG Pactual. A financeira preferiu atender a clientes brasileiros fora do país. Reflexo da saída de domicílio fiscal de famílias com ativos financeiros diante do controle e impostos nos planos do ministro da economia. O ministro já disse ser contra herança e defende forte tributação.