PSP chamada devido a remessa de envelopes suspeitos a entidades públicas

A polícia revelou que “não houve danos materiais nem lesões pessoais a registar” e caso passou para a PJ para investigação

A Polícia de Segurança Pública (PSP) respondeu esta segunda-feira a diversas chamadas de remessa de envelopes suspeitos para alguns órgãos de soberania e entidades públicas, designadamente no ministério da Administração Interna, no ministério das Infraestruturas, na Presidência da República e na Assembleia da República. 

A PSP, através do Centro de Inativação de Explosivos e Segurança em Subsolo da Unidade Especial de Polícia e do Comando Metropolitano de Lisboa, “reagiu de imediato com equipas especializadas, treinadas e capacitadas para este tipo de ameaça, tendo tido a colaboração da Guarda Nacional Republicana, da Polícia Judiciária (PJ)  e do Instituto Nacional de Emergência Médica”.

A PSP chamou ainda os Sapadores de Lisboa para analisarem o conteúdo dos envelopes, depois de ter sido alertada, “por diversas chamadas”, pelas 12h40. 

A polícia revelou que “não houve danos materiais nem lesões pessoais a registar” e caso passou para a PJ para investigação.

Em comunicado, a PJ afirma que está a investigar, “em estreita articulação com a Polícia de Segurança Pública e a Guarda Nacional Republicana, a origem dos vários subscritos enviados, com idêntica missiva e conteúdo”.

“A investigação prossegue no sentido de identificar a origem e autoria das cartas, bem como a natureza da substância”, explica.