160 funcionários do Conselho de Segurança Nacional dos EUA afastados

Objetivo de Waltz passa por um Conselho de Segurança Nacional “mais eficiente e mais plano”, composto por trabalhadores que apoiem Donald Trump

O conselheiro de segurança nacional da nova administração norte-americana afastou cerca de 160 funcionários do organismo que agora lidera. Mike Waltz já havia referido, antes da tomada de posse do presidente Donald Trump, que iria tentar transferir os funcionários do Conselho de Segurança Nacional que trabalharam na administração do anterior presidente,  Joe Biden, para as suas agências de origem.

De acordo com a agência de notícias Associated Press (AP), que cita uma pessoa da administração, o objetivo de Waltz passa por um Conselho de Segurança Nacional “mais eficiente e mais plano”, composto por trabalhadores que apoiem Donald Trump.

Os responsáveis da administração republicana informaram que já iniciaram a integração de funcionários com conhecimentos especializados valorizados pela nova administração, alguns dos quais serviram durante a primeira administração de Trump, entre 2017 a 2021.

“O conselheiro de segurança nacional, Mike Waltz, prometeu e autorizou uma revisão completa do pessoal do Conselho de Segurança Nacional”, disse o porta-voz do órgão em comunicado. 

“É inteiramente apropriado para Waltz garantir que o pessoal do Conselho de Segurança Nacional esteja comprometido com a implementação da agenda ‘America First’ para proteger a nossa segurança nacional e usar sabiamente os dólares dos impostos dos homens e mulheres trabalhadores da América”, acrescentou Brian Hughes

As dezenas de funcionários afetados pela decisão são, em grande parte, especialistas que trabalhavam originalmente em agências federais como o Departamento de Estado, o FBI (polícia federal norte-americana) e a CIA (serviços secretos norte-americanos), antes de serem destacados pela Casa Branca.

O Conselho de Segurança Nacional foi criado em 1947 com objetivo de aconselhar o presidente norte-americano em matéria de segurança nacional e de política externa, bem como coordenar as várias agências governamentais.