Os gastos com armamento na União Europeia (UE) vão atingir um novo máximo este ano, atingindo 381 mil milhões de euros, adiantou, esta terça-feira, a Agência Europeia de Defesa (EDA)
Já no ano passado, os gastos com armamento chegaram aos 343 milhões de euros, um aumento de 19% em relação a 2023 e representando 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB) do bloco europeu.
A maioria dos Estados-membros, 25, aumentaram as suas despesas com a defesa em termos reais, apenas Irlanda e Portugal reduziram ligeiramente.
Além disso, as despesas com pessoal militar no ativo atingiram 249 mil milhões de euros em 2024.
“A Europa está a gastar quantias recorde na sua defesa, para garantir a segurança dos nossos cidadãos, e não vamos ficar por aqui”, disse a responsável pela política externa da UE, Kaja Kallas, que também preside à EDA.
Em 2025, os países europeus já investiram quase 130 mil milhões de euros, nomeadamente em novas armas.
Sublinhe-se que a Europa aumentou significativamente os gastos militares desde a anexação da península da Crimeia pela Rússia, em 2014, e os gastos cresceram ainda mais após a invasão russa da Ucrânia em 2022.