Morreu o ator Luís Alberto

“Até sempre, Menino Luís”, refere a Casa do Artista numa publicação de homenagem nas rede sociais.

Morreu o ator Luís Alberto

O ator português Luís Alberto morreu, quinta-feira à noite, aos 91 anos. A informação foi avançada pela Casa do Artista nas redes sociais.

“Partiu esta noite o ator Luís Alberto que a todos marcou pelas inúmeras interpretações no teatro, na televisão e no cinema nacional”, começa por referir a Casa do Artista, que faz ainda uma retrospetiva pela carreira do ator.

Começou a representar, por acaso, a convite de Varela Silva e depressa subiu ao palco do Teatro Nacional pela mão de Amélia Rey Colaço. Era já ator quando foi para o Conservatório Nacional, convicto de que era necessário estudar a profissão que queria exercer o resto da vida.

No Teatro integrou vários projetos marcantes como “Desperta e Canta” de Clifford Odets, “Todos Eram Meus Filhos” de Arthur Miller, “O Tempo e a Ira” de John Osborne, “O render dos Heróis” de José Cardoso Pires. Em 2003, foi distinguido com o Globo de Ouro da SIC, na categoria de melhor ator de teatro, pela peça ‘Copenhaga’.

A televisão surge em 1965 quando aparece numa versão televisiva de ‘Os Apaixonados’, de Goldoni. Participou depois em múltiplos projetos como “Zé Gato” (1979), “Duarte & C.a” (1985), “Camilo & Filho Lda.” (1995), “Ballet Rose – Vidas Proibidas” (1998), “Jardins Proibidos” (2000, 2014), “Conta-me Como Foi” (2007), e mais recentemente em “Teorias da Conspiração” (2019) e “Sangue Oculto” (2022).

No cinema integrou filmes como “Dom Roberto” (1962), “As Ruínas no Interior” (1976), “A Santa Aliança” (1978), “A Fuga” (1978), “Verde por Fora, Vermelho por Dentro” (1980), “Longe da Vista” (1998), “A Bomba” (2002).

A Casa do Artista termina a publicação de homenagem com: “Até sempre, Menino Luís”.