A atriz Glória de Matos, um dos nomes incontornáveis da representação, em Portugal, morreu esta quinta-feira, aos 89 anos, vítima de insuficiência cardíaca.
Em comunicado, a família informou que “o corpo estará em câmara ardente na Igreja de S. João de Deus em Lisboa, sábado entre as 18h e as 22h e domingo entre as 12h e as 15h30, hora em que decorrerá uma missa de corpo presente e o corpo seguirá para o Cemitério do Alto de S. João”.
Glória de Matos iniciou a carreira em 1954, integrando o recém-criado Grupo de Teatro da Casa da Comédia. Foi casada com o apresentador de televisão Henrique Mendes e rapidamente se tornou uma presença habitual no teatro, na televisão e no cinema, construindo uma carreira que atravessou mais de seis décadas.
Além da vertente artística, destacou-se como professora na Escola de Teatro do Conservatório Nacional, mais tarde na Escola Superior de Teatro e Cinema e também na Universidade Aberta. Exerceu ainda funções públicas, como membro da Alta Autoridade para a Comunicação Social e assessora na Secretaria de Estado da Cultura e no Instituto de Artes Cénicas.
A sua última atuação ocorreu em 2017, no Teatro Nacional D. Maria II, com a peça “Odeio-te, Meu Amor”. Uma despedida discreta de uma carreira que marcou gerações.