Buscas retomadas ao largo de Caminha por três pescadores desaparecidos após naufrágio

Operação mobiliza meios portugueses e espanhóis depois de embarcação se ter afundado junto à ilha de Ínsua

Foram retomadas esta manhã as buscas pelos três pescadores indonésios desaparecidos após o naufrágio de uma embarcação de pesca ao largo de Caminha, no distrito de Viana do Castelo. A operação envolve um forte dispositivo marítimo, aéreo e terrestre, com o apoio de autoridades portuguesas e espanholas.

Segundo o capitão do porto de Caminha, Fernando Vieira Pereira, as equipas reiniciaram os trabalhos por volta das 08h00, estando prevista a integração de um helicóptero da Força Aérea poucos minutos depois. O responsável explicou que os meios estão a ser posicionados de forma faseada, tendo em conta as condições do mar e a área onde ocorreu o acidente.

O naufrágio aconteceu no domingo, cerca das 12h20, numa zona de rochedos próxima da ilha de Ínsua, na freguesia de Moledo. A embarcação transportava cinco pessoas, das quais duas foram resgatadas com vida e encaminhadas para o Hospital de Viana do Castelo para observação médica.

A operação de busca foi reforçada com um avião de patrulha marítima e um helicóptero da Força Aérea, bem como com a equipa de salva-vidas da estação de Viana do Castelo, que atua diretamente no mar. Está igualmente no terreno um grupo de mergulho forense da Polícia Marítima, especializado em operações subaquáticas.

Do lado espanhol, uma equipa de Salvamento Marítimo participa nas diligências, patrulhando a faixa costeira entre a fronteira e o porto de La Guardia. Em terra, bombeiros voluntários de Vila Praia de Âncora e de Caminha realizam patrulhas apeadas ao longo da orla costeira.

As autoridades mantêm as buscas ativas e apelam à cautela na zona, sublinhando que a prioridade continua a ser a localização dos três desaparecidos.