Padres quenianos pedem armas para defenderem fiéis nas igrejas

Os líderes do Movimento Pentecostal de Mombaça pediram ao governo do Quénia para permitir que os responsáveis religiosos das igrejas tenham armas de fogo para defenderem os fiéis em caso de um ataque terrorista.

O pedido foi apresentado na terça-feira numa conferência de imprensa, após o atentado no domingo numa igreja de Mombaça, quando homens armados mataram seis pessoas e feriram cerca de 20.

O presidente do Congresso Nacional de Igrejas Pentecostais, o bispo Tee Nalo, exigiu ao governo que proteja os templos e que permita que os pastores “tenham armas de fogo” perante as ameaças terroristas contínuas, informa a edição de hoje do diário Standard, segundo a agência noticiosa espanhola EFE.

O atentado de domingo não foi reivindicado por qualquer organização terrorista, embora o governo suspeite que possa ter sido realizado pelos radicais islâmicos somalis “al-shebab”

Estes rebeldes islamitas aliados da Al-Qaida têm realizado ataques semelhantes em Nairobi, Mombaça e outras cidades próximas da fronteira entre o Quénia e a Somália, como represália pela presença de tropas quenianas no seu país.

Lusa/SOL