Receitas dos serviços móveis caem 10%

As receitas com serviços móveis caíram 10,3% no segundo trimestre do ano, segundo dados da Anacom.

A Meo (ex-TMN) tem a maior fatia do mercado, com uma quota de 47,3%. Segue-se a Vodafone com 34,5% e a NOS (ex-Zon Optimus) com 16%.

“Continua a registar-se a migração de assinantes de planos pré-pagos para os planos combinados/híbridos e, em menor medida, para os planos pós-pagos, nomeadamente aqueles que se encontram associados a ofertas multiple play que integram serviços fixos e o serviço telefónico móvel”, explica o regulador do sector das telecomunicações.

No final do segundo trimestre a taxa de penetração de serviços móveis atingiu os 155,7% e as estações móveis com utilização efectiva 122,4%.

O volume de minutos de conversação nas redes móveis aumentou 3,1% face ao primeiro trimestre e 7,8% em comparação com o segundo trimestre de 2013, “ficando acima do limite superior do intervalo de previsão resultante da tendência histórica e do efeito sazonal estimado”, sublinha o regulador.

Segundo a Anacom esta subida “dever-se-á, sobretudo, ao crescimento do tráfego off-net, na sequência da introdução das ofertas com chamadas “ilimitadas” e da eliminação da diferenciação tarifária on-net/off-net, nomeadamente nas ofertas  em pacote que integram o serviço móvel”.

Já as mensagens escritas perderam terreno, tendo sido enviadas menos 11,9% face ao memso período do ano passado.

O número médio mensal de mensagens enviadas por utilizador o foi de 255, o que representa cerca de 9 mensagens por dia.

A Anacom justiça o abrandamento do tráfego de mensagens nos últimos trimestres com o aparecimento de formas de comunicação alternativas.

sara.ribeiro@sol.pt