O relatório foi preparado pelas universidades de Pequim e Tsinghua, com a colaboração da Academia Chinesa de Planeamento Ambiental. Doenças pulmonares crónicas, cancro dos pulmões, ataques cardíacos e doenças coronárias são alguns dos principais problemas de saúde detectados pelos investigadores, em relação directa com a poluição – nalguns casos fumo espesso – causada pela queima de carvão.
Um dos objectivos do estudo era também chegar a um valor económico para o problema. A cifra encontrada foi 260 yuans, 34 euros. É isso que os investigadores dizem que custa ao Estado, em despesas de saúde e prejuízo ambiental, cada tonelada de carvão extraída e utilizada na indústria chinesa. No ano passado, a China produziu 3,7 mil milhões de toneladas de carvão e consumiu 3,61 mil milhões de toneladas do mineral.