Jerónimo Martins soma vendas de 12,7 mil milhões em 2014

As vendas da Jerónimo Martins, dona do Pingo Doce, cresceram 7,2% em 2014, totalizando 12,7 mil milhões de euros.

Jerónimo Martins soma vendas de 12,7 mil milhões em 2014

Em Portugal, a retalhista controlada pela família Soares dos Santos viu as vendas das 380 lojas Pingo Doce subirem 1,7%, para 3,2 mil milhões de euros. Este resultado foi “impulsionado principalmente pelo aumento de 1,2% registado nas vendas like for like [comparando o mesmo número de lojas que há um ano], superando o desempenho do mercado e mais do que compensando a forte deflação de 6,6% que afectou o cabaz do ano”, explica o grupo num comunicado enviado ao mercado sobre as vendas preliminares de 2014. E a cadeia grossista Recheio facturou 799 milhões (-0,7%), também prejudicada pela “deflação alimentar”.

Já na Polónia, onde tem a rede Biedronka, as vendas somaram 8,4 mil milhões (+9,5% em Euros e 9,1% em zlotys). Ao longo de 2014, a Jerónimo Martins acrescentou 194 lojas à sua rede no mercado polaco, encerrando o ano com 2.587 pontos de venda no país.

“O foco estratégico em vendas permitiu à Biedronka e ao Pingo Doce aumentarem as suas vendas em volume, ajudando a mitigar os efeitos negativos da forte deflação alimentar observada na Polónia e em Portugal”, explica.

A Ara, insígnia lançada na Colômbia, que contava no final de 2014 com 86 supermercados, teve vendas de 66 milhões de euros,

Quanto à rede Hebe (119 drogarias na Polónia), a Jerónimo Martins indica ter tido vendas de 87 milhões de euros. E sobre estas duas insígnias, sublinha que “reforçaram as suas posições nos respectivos mercados em termos de aceitação e preferência dos consumidores”.

No comunicado, o grupo liderado por Pedro Soares dos Santos refere que o ano ficou “marcado pelo forte deflação alimentar que atingiu os mercados europeus, acarretando desafios adicionais ao crescimento do sector” e causando um “aumento da pressão” sobre os negócios da Jerónimo Martins.

Ainda assim, a companhia assegura ter terminado o ano “com posições de mercado ainda mais fortes” nas principais insígnias. E reforça a “confiança” nas suas “perspectivas de crescimento”.