Esta aplicação ajuda a prevenir casos de morte súbita

O antigo internacional português Luís Figo “apadrinhou” hoje, no Porto, a apresentação de uma aplicação para telemóvel que pretende ajudar a prevenir a ocorrência de casos de morte súbita durante a prática desportiva.

Incluída na campanha "Joga Seguro", a aplicação CPR11, desenvolvida pela Fundação MAPFRE, em parceria com a FIFA e dois dos seus Centros Médicos de Excelência (Clínica do Dragão e Ripoll y De Prado), pode ser descarregada para telemóvel, de forma gratuita, explicando, com recurso a vídeos e textos explicativos, quais os 11 passos que devem ser seguidos, no caso de se verificar uma paragem cardiorrespiratória.

Em representação da Fundação Luís Figo, embaixadora da campanha em Portugal, o candidato à presidência da FIFA lembrou que "a precaução da morte súbita é uma obrigação que toca a todos" e que a partir de agora "está ao alcance de todos", sublinhando o facto de se tratar de "uma iniciativa de união entre Portugal e Espanha".

"São 11 passos que ficam à disposição no nosso telemóvel para podermos intervir numa situação de emergência. Fico muito feliz pela forma como grandes figuras do desporto nacional se associaram a esta iniciativa", disse, no final da apresentação, o secretário de Estado do Desporto e Juventude, Emídio Guerreiro.

No evento, que decorreu na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, estiveram também presentes o vice-presidente da Federação Portuguesa de Futebol Hermínio Loureiro, os antigos internacionais Pauleta e Domingos Paciência e a infanta Elena de Borbón, irmã do rei de Espanha Filipe de Borbón e directora de projectos da Fundação MAPFRE, 

De acordo com dados apresentados pelos especialistas presentes, entre os quais Hélder Pereira, cirurgião ortopedista e director de Pesquisa Clínica nos Centros Médicos de Excelência da FIFA, a morte súbita cardíaca é a principal causa médica de morte entre atletas, sendo que, segundo estudos recentes da FIFA, nos últimos dez anos houve um atleta federado por mês a sofrer de morte súbita. 

Lusa/SOL