Taylor Swift escreveu, e a Apple pagou

O novo serviço de plataforma musical da Apple tinha tudo para ser comercialmente correcto: nos primeiros três meses, nada seria cobrado aos utilizadores que descarregassem canções. Mas uma carta aberta da cantora norte-americana Taylor Swift acabou por lembrar um pequeno detalhe na operação: os direitos de autor. 

Taylor Swift escreveu, e a Apple pagou

Swift anunciava que não iria disponibilizar o seu álbum mais recente na plataforma – cujo lançamento está previsto para o próximo dia 30 – se não lhe fosse pago o que é devido. “Não pedimos iPhones grátis”, escreve a cantora, citada pelo New York Times. “Mas, por favor, não nos peçam que disponibilizemos a nossa música sem nenhuma compensação”. A cantora dizia-se ainda surpresa pela atitude da Apple, que considera uma empresa “progressista”.

A empresa voltou atrás e disse que vai então começar a pagar os direitos aos músicos logo no início do funcionamento da plataforma, uma provável concorrente do Spotify. Sendo o serviço gratuito para o público, também o seria para a empresa, que se descartava de pagar os direitos, ‘adiando-os’, de certa forma, depois deste período de lançamento. A multinacional informática passaria a pagar 71,5% dos direitos pelo serviço contra os habituais 70% geralmente praticados.

ricardo.nabais@sol.pt