Desapareceram 15 emails de Hillary Clinton

O Departamento de Estado dos EUA disse, na quinta-feira, que a totalidade ou parte de 15 mensagens de correio electrónico enviadas ou recebidos pela ex-secretária de Estado Hillary Clinton durante o seu mandato desapareceram dos registos.

Um conjunto de milhares de 'emails' foi entregue a um painel do Congresso que está a investigar o ataque em 2012 à missão dos Estados Unidos na Líbia.

Mas ao comparar o volume de mensagens que está a ser analisado com os cerca de 30 mil 'emails' que Hillary Clinton entregou ao Departamento de Estado, responsáveis admitiram haver "um número limitado de casos, 15, em que não foi possível localizar a totalidade ou parte do conteúdo de um documento (…) entre os milhares de 'e-mails' fornecidos pela antiga secretária de Estado.

O Departamento de Estado norte-americano divulgou a 22 de Maio algumas das milhares de mensagens de correio electrónico ('e-mail') da ex-secretária de Estado e candidata democrata à Casa Branca Hillary Clinton.

Os 'e-mails' publicados são da altura em que Hillary Clinton comandava a diplomacia norte-americana, cargo que assumiu entre Janeiro de 2009 e Fevereiro de 2013, e fazem referência ao ataque contra o consulado norte-americano em Benghazi (leste), na Líbia, ocorrido em 2012.

"O conteúdo destes 15 'emails' não é relevante para os ataques de 2012 em Benghazi", frisou esta quinta-feira um responsável do Departamento de Estado, que falou sob anonimato.

As mensagens de correio electrónico têm estado há várias semanas no centro de uma polémica em Washington, porque foram escritas a partir de uma conta pessoal de Hillary Clinton e enviadas de um servidor privado e não através de uma conta governamental, como é regra.

O Departamento de Estado norte-americano começou hoje a divulgar 296 'e-mails' oficiais da ex-secretária (350 páginas), num total de cerca de 30 mil mensagens (55.000 páginas).

Um juiz ordenou esta semana que o Departamento de Estado iniciasse imediatamente a publicação dos 'e-mails' de forma progressiva e não de uma só vez, como a diplomacia norte-americana planeava fazer a partir de Janeiro de 2016.

Hillary Clinton anunciou em 12 de Abril que é candidata às presidenciais norte-americanas de 2016.

Lusa/SOL