Desafio nunca antes visto em Lisboa a 13 de Dezembro

A linha vermelha do metro de Lisboa vai ser o percurso de uma corrida inédita, reservada para 100 participantes, marcada para a madrugada de 13 de dezembro e que terá como ‘lebre’ o saltador Nelson Évora.

"Decidimos organizar esta prova porque estivemos a pensar como fazer a diferença, como superar as expetativas e fazer algo que nunca foi feito em Portugal", afirmou a diretora de marketing do canal Discovery, Elena Hermosilla, na apresentação da iniciativa, na estação de metro de São Sebastião, local de partida da corrida.

A responsável destacou a oportunidade de "viver uma experiência extraordinária e conhecer os túneis do metro de outra forma", numa corrida com a meta instalada na estação do aeroporto.

"Vai ser provavelmente a mais fantástica aventura da história subterrânea de Lisboa", referiu Isa Lopes, dos Transportes de Lisboa, realçando a oportunidade única de percorrer dez dos 43 quilómetros dos túneis do metro lisboeta, passando por 12 das suas 55 estações, durante a madrugada de 13 de dezembro, quando "o metro não vai parar, mas vai ser movido por uma energia especial".

A organização vai selecionar a centena de participantes na corrida, que será gratuita, mediante a inscrição no sítio na Internet da prova (www.discoverychannel.com.pt/underground), tendo como critério a descrição de "uma história pessoal marcada pelo espírito de perseverança e aventura".

"Eu acho que descreveria tudo o que eu já passei por estes túneis. A minha carreira começou com muitos quilómetros nos transportes públicos", reconheceu Nelson Évora, embaixador da 'Discovery Underground Lisboa' e que vai ter o privilégio de estrear o percurso, correndo os 100 primeiros metros.

A prova vai realizar-se durante a noite, período em que o metro estará inativo, e terá como principais dificuldades, além dos carris, sobretudos nas zonas em que há cruzamento de linhas, a altimetria, nomeadamente com a subida da estação do Oriente até à chegada.

Lisboa vai reeditar uma corrida já realizada em Espanha, nos túneis do metro de Madrid e Barcelona.

Lusa/SOL