Esta intervenção é uma iniciativa da Associação Humanitária "Um Lugar para o Joãozinho" e vai criar cinco pisos de internamento para crianças numa zona integrada no edifício principal do Hospital de S. João.
A data para o início das obras foi em outubro avançada à Lusa pelo presidente da Associação, Pedro Arroja, e foi definida depois de aquela entidade, o Hospital e as duas construtoras terem, em agosto, assinado um acordo para viabilizar o arranque da empreitada, que o Tribunal de Contas considerou não estar sujeita a visto prévio.
A empreitada será realizada pelo consórcio Lúcios/Somague, que será ressarcido dos custos em dez anos.
O acordo firmado refere que a "recuperação/remodelação da ala pediátrica será financiada no âmbito de investimentos sociais, nomeadamente através da angariação de donativos, de modo a permitir acolher, em condições de dignidade, as crianças doentes, os familiares que as acompanham e os profissionais que lá trabalham".
A Associação "Um Lugar para o Joãozinho", constituída oficialmente em janeiro de 2014 com estatuto de utilidade pública, visa "congregar esforços" no sentido de angariar verbas para a construção.
A empreitada "será inteiramente paga por contribuições mecenáticas que a Associação conseguir angariar", lê-se ainda no acordo.
O lançamento da primeira pedra da nova ala pediátrica do Hospital de S. João ocorreu no dia 03 de março na presença do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.
O estaleiro da obra foi montado em abril, mas, devido a divergências com a administração do S. João, a obra esteve parada.
Lusa/SOL