Lopetegui e a mágoa da despedida

Agora é ex-treinador do FC Porto, mas ainda há umas semanas estava sentado no banco portista até a corda se partir no dia 7 de Janeiro, depois de ano e meio passado no Dragão. Agora, já com José Peseiro no seu lugar e longe de Portugal, Julen Lopetegui falou, alto e bom som para ser…

Lopetegui e a mágoa da despedida

O treinador espanhol diz que o presidente dos dragões foi “mal influenciado em alguns momentos” e disse até que pareceu não estar muito convencido com a sua saída. “O presidente tomou uma decisão na qual não acreditava de todo, pelo menos pela forma carinhosa como se despediu de mim”, disse ao jornal espanhol AS.

“Tenho uma boa relação com Pinto da Costa, para além da de presidente e treinador”, disse Lopetegui, considerando-o “um bom presidente e um bom homem”, apesar de achar que sucumbiu a maus conselhos. O técnico basco acha que a sua saída foi “um final incompreensível”. “Não nos deixaram terminar a obra que começámos”, analisou, convencido de que se tivesse ficado o FC Porto poderia “conquistar quatro troféus”.

“Uma coisa é exigência, outra é viver uma realidade falsa, tínhamos uma equipa para competir e poder ganhar a Liga, mas não para a ganhar em novembro ou dezembro”, recordou. Por isso, diz ter ficado com a sensação de “tristeza” por ter sido afastado da parte final de um projeto novo, em construção. E destacou que o clube vendeu sete titulares por razões económicas, sendo que o francês Imbula (a contratação mais cara do clube) não era uma prioridade.