As estranhas snifadelas de Ivete Sangalo

A cantora brasileira foi filmada a cheirar pó antes de um concerto. A polémica estalou online e a equipa de Ivete diz tratar-se de soro fisiológico. Veja o vídeo.

Há uma polémica em torno da artista brasileira Ivete Sangalo. Um vídeo que acabou por se tornar viral através do YouTube e das redes sociais, mostra a cantora, momentos antes de subir ao palco, a preparar-se para um concerto em Salvador, que teve a transmissão do canal Multishow. Vê-se o “furacão” Ivete nos bastidores, cheia de adrenalina, a saltitar, a aquecer a voz e até a tirar fotografias com fãs. Um assistente acompanha-a com um recipiente com um aparente pó branco a que Ivete deita a mão e passa pelo nariz. Será que “levantou poeira”?

Começou então a onda de especulação por parte da comunidade online: os fãs que dizem que não se era pó, mas sim gelo que ajuda a cantora a chegar melhor às notas altas; outros dizem que Ivete estava a cheirar cocaína. Há ainda quem fale em bicarbonato de sódio. Mas serão apenas más-línguas.

Tentando pôr um fim à meia-polémica e às especulações, a equipa da artista garante que não se tratava de pó. “O copo continha soro fisiológico, receitado pela fonoaudióloga da artista” embebido em algodão. Ao que parece, esta é uma prática comum por parte dos artistas, já que “auxilia na melhoria da performance vocal” por se tratar de “uma forma rápida de hidratar as mucosas responsáveis pela produção da voz”, diz a assessoria de imprensa de Ivete.

O que é verdade é que já por diversas vezes Ivete Sangalo foi acusada de tomar drogas, algo que a cantora negou sempre. Numa entrevista, em 2013, à revista Veja, a cantora disse que “não poderia ter 20 anos de estrada com esse vigor se tomasse drogas”. “Uma vez estava a fazer uma festa de fim de ano com vários artistas. Estava a dividir o camarim com uma galera e uma rapaziada convocou para cheirar. Fiquei quietinha no meu canto, me sentindo uma menina desprotegida", contou nessa entrevista. “Não bebo, não fumo. Tomo uma taça de vinho e já é demais, porque odeio aquela sensação de 'delay', de velocidade alterada do álcool. Nunca nem experimentei drogas. Isto pode soar a conservador, mas eu nunca vi cocaína", explicou.