O Braga entrou de forma desastrada nesta deslocação à Turquia, sofrendo desde início lances de perigo junto à baliza de Matheus. Logo aos 2 minutos, Goiano teve de afastar de cabeça uma bola que tomava o caminho das redes, mas sete minutos mais tarde não conseguiu mesmo evitar o golo do Konyaspor, num lance algo duvidoso e no qual os portugueses reclamaram fora-de-jogo de Milosevic. O fiscal de linha não ergueu a bandeira e o avançado da equipa da casa contornou o “keeper” bracarense para abrir o marcador.
Tentou responder a equipa de José Peseiro, infelizmente com um futebol muito confuso e sem dinâmica ofensiva capaz de surpreender o seu opositor. O jogo tornou-se confuso e desinteressante, cabendo aos turcos as ocasiões mais claras de golo. Sabendoque a derrota os deixaria em muito maus lençóis, com apenas um ponto no fundo da tabela do Grupo H, os minhotos necessitavam de uma clarividência que nunca surgiu na primeira parte. Entretanto, na Ucrânia, o Shaktar fazia a sua obrigação e ia vencendo o Gent por 2-0, garantindo 9 pontos em três jogos e uma qualificação fácil para a fase a eliminar.
O maior controlo de bola apresentado com o decorrer dos minutos acabou resultar no empate, por Hassan, aos 55 minutos. Mais de meia-hora para dar a volta ao marcador. Pairou a ideia de que tal seria possível, até porque o Braga estava mais agressivo e rápido. Mas, foi sol de pouca dura. O jogo tornou-se conflituoso, com excesso de faltas a meio campo. O árbitro poupou o segundo amarelo a Meha e os nervos andaram à solta, prejudicando quem precisava de pensar nas decisões a tomar. Apesar de dois sustos de Matheus, no final, o empate manteve-se. Os minhotos continuam, apesar de tudo, a depender de si próprios.
