Carrilho reage à acusação de agressão a psiquiatra

Ex-ministro da Cultura diz tratar-se de uma “falsa acusação”

Manuel Maria Carrilho responde à acusação de ter agredido o psiquiatra de Pedro Strecht em pleno tribunal. O ex-ministro emitiu um comunicado em que refere tratar-se de “uma falsa acusação”.

“É importante acrescentar que a própria assistente de Pedro Strecht, ali presente e indicada como testemunha, afirmou no processo (…) nada ter visto. Mas mais importante ainda é o facto de as outras únicas testemunhas de Pedro Strecht nesta falsa acusação serem o dr. Pedro Reis, advogado da minha ex-mulher, e a sua filha Inês Reis. O que, a meu ver, diz tudo sobre a intenção e a credibilidade desta falsa acusação, afirma Carrilho.

O militante socialista acusa o pedopsiquiatra de ter apresentado um relatório em tribunal de “acordo com as conveniências judiciais” de Barbara Guimarães e de ter “mentido sem escrúpulos”.

Por fim, não será certamente por acaso que esta peça surge um dia depois de o Ministério Público ter pedido a minha absolvição num processo de análogo, em que a irmã e o cunhado da minha ex-mulher me acusavam – para não variar – de agressões e de injúrias”, conclui, em comunicado, o ex-dirigente do PS.

O caso remonta a 22 de Janeiro de 2016 e, conta a edição de hoje do Jornal de Notícias, aconteceu no intervalo de uma sessão do julgamento do processo de promoção de protecção dos dois filhos de Manuel Maria carrilho e Bárbara Guimarães.