Bill Paxton, o ator-fetiche de James Cameron, partiu aos 61 anos

A carreira de Bill Paxton foi construída entre êxitos de bilheteira e filmes de culto. Ficou conhecido pelos papéis em “Titanic” e “Twister”

Quando chegou à indústria cinematográfica, Bill Paxton ficava atrás das câmaras, mas o reconhecimento chegaria como ator. Primeiro, em papéis secundários de filmes como “Aliens – O Reencontro Final” e, já como protagonista, em “Twister – Tornado”, filme de James Cameron com quem iniciara uma relação de cumplicidade ao participar em “O Exterminador Implacável”, reforçada com a presença notada em “A Verdade da Mentira” e “Titanic”. Aos 61 anos, Paxton morreu vítima de complicações sofridas após uma cirurgia. “É com pesar que informamos que Bill Paxton morreu devido a complicações surgidas após uma cirurgia.

Pai e marido afetuoso, Bill começou a carreira em Hollywood a trabalhar no departamento de arte e partiu para uma carreira notável, enquanto ator e cineasta amado e prolífico, que atravessou quatro décadas. A sua paixão pelas artes era sentida por quem se aproximava dele, e o seu calor e a sua energia incansáveis eram inegáveis”, declarou a família em comunicado.O apogeu da carreira conheceu-o nos anos 90 enquanto protagonista de “Twister – Tornado” (1993) e “Apollo 13” (1995), e membro do elenco de “Titanic”, de 1997 – êxitos de bilheteira que lhe valeram reconhecimento popular, mas só mais tarde chegariam as nomeações: três para o Globo de Ouro de Melhor Ator pela série da HBO “Big Love”, apesar de nunca ter vencido.

No entanto, aos oito anos chamou pela primeira vez a atenção ao ser fotografado entre a multidão que aguardava John F. Kennedy na manhã do assassinato do presidente dos EUA em Dallas, a 22 de novembro de 1963. Já adulto, seria o narrador de uma série do National Geographic sobre o acontecimento e seria o produtor do filme “JFK, a História Não Contada” (2013), baseado no livro “Four Days in November: The Assassination of President John F. Kennedy”, de Vincent Bugliosi.A carreira de Paxton foi construída a alternar grandes êxitos de bilheteira com produções de orçamento reduzido e filmes de culto. Antes dos filmes sonantes construiu carreira em “Depois do Anoitecer”, de Kathryn Bigelow (1987), “A Fúria do Vento” (1990), “Predador 2” (1990) e “Os Saqueadores” (1992).

No séc. xxi, Paxton dedicou-se à televisão – por exemplo, em “Os Agentes S.H.I.E.L.D.”, de 2014 – e à realização quando se estreou à frente de um filme: o discreto “Pela Mão do Senhor”, com Matthew McConaughey, estreado em 2002. No presente, era o agente Frank Roarke de “Training Day”, série da Fox que assegurava a continuação do filme com o mesmo título (“Dia de Treino”, em Portugal), de 2001, e participara em “The Circle, filme de ficção científica de James Ponsoldt com Emma Watson e Tom Hanks, ainda em fase de pré-produção e que deverá estrear-se este ano. Paxton deixa mulher, Louise Newbury, e dois filhos.

Quando chegou à indústria cinematográfica, Bill Paxton ficava atrás das câmaras, mas o reconhecimento chegaria como ator. Primeiro, em papéis secundários de filmes como “Aliens – O Reencontro Final” e, já como protagonista, em “Twister – Tornado”, filme de James Cameron com quem iniciara uma relação de cumplicidade ao participar em “O Exterminador Implacável”, reforçada com a presença notada em “A Verdade da Mentira” e “Titanic”.

Aos 61 anos, Paxton morreu vítima de complicações sofridas após uma cirurgia. “É com pesar que informamos que Bill Paxton morreu devido a complicações surgidas após uma cirurgia. Pai e marido afetuoso, Bill começou a carreira em Hollywood a trabalhar no departamento de arte e partiu para uma carreira notável, enquanto ator e cineasta amado e prolífico, que atravessou quatro décadas. A sua paixão pelas artes era sentida por quem se aproximava dele, e o seu calor e a sua energia incansáveis eram inegáveis”, declarou a família em comunicado.

O apogeu da carreira conheceu-o nos anos 90 enquanto protagonista de “Twister – Tornado” (1993) e “Apollo 13” (1995), e membro do elenco de “Titanic”, de 1997 – êxitos de bilheteira que lhe valeram reconhecimento popular, mas só mais tarde chegariam as nomeações: três para o Globo de Ouro de Melhor Ator pela série da HBO “Big Love”, apesar de nunca ter vencido.

No entanto, aos oito anos chamou pela primeira vez a atenção ao ser fotografado entre a multidão que aguardava John F. Kennedy na manhã do assassinato do presidente dos EUA em Dallas, a 22 de novembro de 1963. Já adulto, seria o narrador de uma série do National Geographic sobre o acontecimento e seria o produtor do filme “JFK, a História Não Contada” (2013), baseado no livro “Four Days in November: The Assassination of President John F. Kennedy”, de Vincent Bugliosi.

A carreira de Paxton foi construída a alternar grandes êxitos de bilheteira com produções de orçamento reduzido e filmes de culto. Antes dos filmes sonantes construiu carreira em “Depois do Anoitecer”, de Kathryn Bigelow (1987), “A Fúria do Vento” (1990), “Predador 2” (1990) e “Os Saqueadores” (1992).

No séc. xxi, Paxton dedicou-se à televisão – por exemplo, em “Os Agentes S.H.I.E.L.D.”, de 2014 – e à realização quando se estreou à frente de um filme: o discreto “Pela Mão do Senhor”, com Matthew McConaughey, estreado em 2002.

No presente, era o agente Frank Roarke de “Training Day”, série da Fox que assegurava a continuação do filme com o mesmo título (“Dia de Treino”, em Portugal), de 2001, e participara em “The Circle, filme de ficção científica de James Ponsoldt com Emma Watson e Tom Hanks, ainda em fase de pré-produção e que deverá estrear-se este ano. Paxton deixa mulher, Louise Newbury, e dois filhos.