Fraude na Internet é um dos maiores riscos para os portugueses

Quando o tema é o acesso à Internet, a maioria dos portugueses mostra desconhecer muitas das fraudes e até a forma como podem ser evitadas.

Nesta matéria, ainda há muito trabalho por fazer. As conclusões fazem parte do mais recente estudo da Cetelem que mostra que “os portugueses revelam desconhecimento sobre os cuidados que devem ter online e o que é considerada fraudulento, como é o caso de phishing. Menos de metade respondeu corretamente às questões colocadas”.

A questão a que os portugueses mostram estar mais atentos está relacionada com o envio do IBAN por e-mail. Mas, ainda assim, apenas 49% responderam corretamente.

O estudo, divulgado esta terça-feira, mostra ainda que “No caso de phishing, uma técnica através da qual se obtêm dados pessoais de terceiros para utilização fraudulenta, com recurso a meios informáticos, apenas 35% dos portugueses sabem que se trata de fraude. 13% respondem incorretamente que phishing não é considerada fraude e 44% não sabem/não respondem”.

Mas há ainda outras questões que preocupam quando o tema é a segurança informática. Isto porque 34% dos portugueses acredita que para um site ser seguro basta ter a marca da identidade. Não é verdade. Apenas 19% entendem que esse fator não é suficiente para assegurar que não há problema.

Leonor Santos, diretora de Compliance e Jurídico do Cetelem, explica que “atualmente, cada vez mais aspetos relacionados com o dia-a-dia estão informatizados e é comum as pessoas utilizarem ferramentas digitais. É importante que os portugueses tenham um maior conhecimento do que pode ser considerado fraude e das metodologias que devem adotar online para evitar serem afetados por este tipo de práticas”.