Afogamentos Três pessoas morreram em praias portuguesas

Autoridade Marítima lembra que a época balnear ainda não começou e, por isso, as praias  não estão vigiadas

O início de Maio fica marcado pela morte de três pessoas nas praias portuguesas. Na Nazaré, um casal septuagenário de nacionalidade espanhola foi arrastado por uma onda, quando passeavam à beira mar. A mulher foi retirada da água já cadáver, enquanto o marido esteve ainda desaparecido durante duas horas, antes do corpo ter sido descoberto.
Na Praia da Rainha, Costa da Caparica, local do segundo acidente da tarde de ontem, morreram duas das três pessoas que entraram no mar para um banho e acabaram arrastadas para uma zona sem pé. Segundo o comandante Paulo Isabel, um surfista conseguiu resgatar duas das vítimas, de 26 anos. A terceira, de 32, foi já encontrada em paragem cardiorespiratória e acabou por morrer. 
O alerta foi dado às autoridades por volta das 13h05 e quando chegaram ao local já se encontravam no areal três vítimas, que foram transportadas para o hospital. O óbito de uma das vitimas foi declarado no Hospital Garcia da Horta, em Almada, onde os outros dois banhistas recebiam assistência por apresentarem sinais de hipotermia.

Época balnear ainda não começou A época balnear ainda não começou, o que significa que a maioria das praias em Portugal estão sem vigilância nem sinalização.Na Costa da Caparica, por exemplo, a vigilância começa a ser feita dia 1 de Junho.
Por essa razão,  Autoridade Marítima Nacional (AMN) aconselhou ontem a população a adoptar comportamentos seguros e preventivos nas praias portuguesas. Assim, a autoridade aconselha as pessoas a não virar as costas ao mar, nem caminhar na areia molhada. De acordo com a AMN, a areia molhada constitui um sinal que a água chegou recentemente àquele local, havendo o risco nessa zona de ser arrastado por um eventual golpe de mar mais severo. A AMN lembra ainda que a temperatura da água do mar é ainda muito baixa, pelo que potencia o choque térmico.