Ryanair. Companhia cancelou 23 voos na última semana

Deste total, 21 foram cancelados devido a uma greve do pessoal de assistência em terra, em Pisa, Itália.

 A  Ryanair revelou, esta segunda-feira, que dos 15 mil voos operados durante a semana passada, 23 foram cancelados, 21 dos quais devido a uma greve do pessoal de assistência em terra, em Pisa, Itália. Já os restantes cancelamentos deveram-se a condições climatéricas, diz a companhia low-cost. 

Quanto aos cancelamentos anunciados para setembro e outubro, a companhia referiu que a totalidade dos 315 mil clientes foi notificada das alterações por correio eletrónico e que mais de 311 mil remarcações ou reembolsos foram processados (99% do total de clientes afetados).

“Os restantes 4.000 clientes (1%) ainda não entraram em contacto com a Ryanair”, diz em comunicado, acrescentando ainda que, no que diz respeito alterações já anunciadas quanto ao horário de inverno (setembro a março) “todos os 400 mil clientes foram notificados da alteração do seu voo por email”

“Mais de 360 mil remarcações ou reembolsos foram processados (90% do total de clientes afetados)”, segundo a Ryanair, que espera aumentar este valor até mais de 380 mil clientes (95%) até ao final desta semana.

Recorde-se que, no final de setembro anunciou uma “redução” do “calendário de inverno”, ou seja, menos 25 dos mais de 400 aviões que compõem a frota, atingindo 18 mil voos e 400 mil passageiros.

Aliás, a  Ryanair já tinha comunicado em 15 de setembro a suspensão de 2100 viagens durante seis semanas, devido ao referido erro na distribuição das férias dos pilotos. O’Leary insistiu que esta situação não foi provocada pela falta de pilotos, mas pelas falhas cometidas na elaboração dos mapas de trabalho dos pilotos, ao mesmo tempo que estimou em mais de 20 milhões de euros o custo das devoluções, remarcações e compensações aos clientes atingidos.