Seguranças envolvidos em agressões no Urban Beach já foram afastados

Paulo Dâmaso reagiu ao vídeo das agressões que anda a circular nas redes sociais

O administrador do Grupo K, Paulo Dâmaso, disse ao i que a empresa, que detém a discoteca Urban Beach, onde dois jovens foram espancados por seguranças noturnos, não se revê nesta situação e vai “agir junto da empresa” responsável pela segurança do espaço.

“Infelizmente não posso dizer que possa haver algum tipo de explicação. A nosso ver, é perfeitamente inexplicável a situação”, disse ao i o responsável.

“Não nos revemos em absoluto neste tipo de situação. Temos estabelecimentos de diversão e não de agressão. Como é normal, temos uma equipa de segurança que não é nossa, são serviços que são prestados por uma outra empresa. Esta já foi contactada e vamos agir junto da mesma”, assegurou Paulo Dâmaso.

O administrador da empresa tentou justificar a não-reação por parte da gerência, dizendo que as agressões ocorreram no exterior do estabelecimento e que, por isso, escapa ao seu controlo: “. Isto é feito lá fora, dentro do estabelecimento seria impensável uma situação destas. Isto acontece no exterior e escapa completamente ao nosso controlo”.

Recorde-se que um vídeo divulgado esta quinta-feira nas redes sociais mostra dois jovens a serem espancados pelos seguranças daquela discoteca.

Um dos homens agride violentamente um dos jovens e, instantes depois, deita o segundo jovem no chão e salta com os dois pés em cima da sua cabeça. No vídeo, os jovens não têm qualquer resposta perante os agressores, estando um dos jovens, aparentemente, inanimado.

Seguranças afastados

Paulo Dâmaso garantiu ao SOL que os seguranças envolvidos nas agressões não pertencem ao Grupo K, mas sim à empresa de segurabça PSG. O mesmo responsável adiantou que os elementos já foram afastados da discoteca.

“Foram tomadas imediatamente medidas perante os seguranças, agindo em conformidade a nível cível e criminal. Estes não são seguranças do Urban Beach – Trata-se de uma empresa de serviços. Há coisa de um ano houve, enfim, incidentes menos graves do que este e essas pessoas foram expulsas e impedidas de frequentar e de trabalhar no espaço”.

“Já pedimos que os elementos envolvidos nas agressões fossem imediatamente afastados”, acrescentou.