Vaticano investiga alegadas relações sexuais entre menores num pré-seminário

Denúncias “anónimas e não anónimas” remontam a 2013

O Vaticano anunciou a abertura de uma investigação sobre alegadas relações sexuais entre menores no pré-seminário São Pio X, na Santa Sé, que acolhe acólitos e possíveis novos seminaristas. "Na sequência de novos elementos surgidos recentemente está em curso uma nova investigação para apurar o que realmente terá acontecido", pode ler-se num comunicado citado pela agência EFE.

O mesmo documento acrescenta que após "algumas denúncias, anónimas e não anónimas", que terão começado em 2013, têm sido levadas a cabo investigações, quer por superiores do pré-seminário, quer pelo bispo do qual depende esta instituição. "Os factos denunciados, que datam de anos anteriores e em que estarão envolvidos alunos contemporâneos entre si, alguns dos quais não estavam presentes no instituto no momento das investigações, não encontraram confirmação adequada", refere o documento.

Recorde-se que ainda este mês, o jornalista italiano Gianluigi Nuzzi apresentou o livro "Peccato Originale" (Pecado Original), onde vem descrito um relato de um jovem polaco sobre alegados abusos cometidos naquela instituição entre 2013 e 2014. No livro, o jovem refere "abusos cometidos a outro seminarista", que ocorreu "mais de 140 vezes" e dos quais garante ter sido testemunha ocular, sendo o presumível autor um aluno mais velho e que viria a ser ordenado sacerdote.
 

O Vaticano anunciou hoje que abriu uma investigação sobre alegadas relações sexuais entre menores no pré-seminário São Pio X, na Santa Sé, que acolhe acólitos e possíveis novos seminaristas. Em comunicado, citado pela agência EFE, o Vaticano afirma que "na sequência de novos elementos surgidos recentemente está em curso uma nova investigação" para apurar o que terá realmente acontecido. O mesmo comunicado acrescenta que após "algumas denúncias, anónimas e não anónimas", desde 2013 foram feitas investigações, quer por superiores do pré-seminário, como pelo bispo do qual depende esta instituição. "Os factos denunciados, que datam de anos anteriores e em que estarão evolvidos alunos contemporâneos entre si, alguns dos quais não estavam presentes no instituto no momento das investigações, não encontraram confirmação adequada", adianta. O jornalista italiano Gianluigi Nuzzi apresentou este mês o livro "Peccato Originale" (Pecado Original), no qual faz eco do relato de um jovem polaco sobre alegados abusos cometidos naquela instituição. No livro, o jovem refere "os abusos no seu quarto cometidos a outro seminarista", o que ocorreu mais de 140 vezes e dos quais foi testemunha ocular", sendo o presumível autor um aluno mais velho e que viria a ser ordenado sacerdote. Segundo o relato, estes abusos terão ocorrido entre 2013 e 2014.

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