Sem ideias para o fim de semana? Aqui ficam algumas

Saiba o que fazer esta sexta, sábado e domingo

Hoje:

Raul, um espetáculo de homenagem a Solnado

Espetáculo de homenagem a Raul Solnado que revisita os seus monólogos mais hilariantes pela voz de Telmo Ramalho. Textos como “É do Inimigo?” e “A Guerra de 1908” ou canções como o “Malmequer” ou o “Timpanas” são reinterpretados pelo antigo aluno, como forma de tributo ao professor e amigo. Telmo Ramalho evoca a memória do seu mestre contando como encontrou em Raul Solnado a vontade, a força e a inspiração para ser ator. Hoje e amanhã pelas 21h30; domingo às 17h00. Até 1 de abril no Casino Lisboa.

Os Sonhos de Helena

Exposição reúne as obras de Isidro Ferrer que ilustram a coletânea de textos de Eduardo Galeano “Los Sueños de Helena”. Como complemento é ainda apresentado um conjunto de esculturas, da série “Funny Farm”, de produção artesanal e inteiramente em madeira, e que dão a conhecer uma coleção de personagens. Exposição no Museu da Farmácia. 

Fe 26

Na sua primeira exposição em Lisboa, Alexandra Rafael, nascida em Coimbra, apresenta um conjunto de obras que exploram o ferro enquanto suporte e discurso, daí o símbolo químico deste elemento como titulo da mostra. Na Galeria das Salgadeiras.

Sábado:

Velocidade de Escape 

Depois de várias parcerias, o coletivo Visões Úteis e o Teatro Nacional São João voltam a reunir-se em “Velocidade de Escape”, um espetáculo que é uma “tentativa de tratar do futuro antes que o futuro trate de nós”. Às 19h00 no Teatro Carlos Alberto (Porto).

Um, outros e mais … 47: Coleção Neves e Sousa

Após uma década e 20 exposições, esta iniciativa “abre portas” à comemoração da Coleção Neves e Sousa em Oeiras. Para alguns, apresentamos aquele que ficou apelidado de o “pintor de Angola”. Para outros, aprofundou-se o conhecimento e reconhecimento de um artista completo. À obra reconhecida juntam-se outros géneros nunca antes expostos. É inaugurada este sábado pelas 17h00 na Livraria–Galeria Municipal Verney.

Música tradicional indiana

Sob a batuta de Partho Sarothy, um concerto de música clássica indiana tradicional, na forma de raga com interpretação em sarod, acompanhada por tabla e tanpuri. O maestro faz-se acompanhar por Sh. Ashis Paul (tabla) e Anandi Chowdhury (tanpuri), para mostrar a herança da música hindustani raagdari e o seu virtuosismo no sarod, que transforma as ragas em exercícios de harmonia e elevação espiritual. Às 21h00 no Museu do Oriente.

Domingo:

Macbeth

Ao escolher a primeira obra de Shakespeare a encenar, Nuno Carinhas voltou-se para a “peça maldita”. A ambição consome o general: depois de assassinar o seu principal rival (o rei Duncan), sucessivos crimes hão de alimentar a sua loucura e as suas mãos jamais deixarão de estar sujas de sangue. Macbeth é, na opinião de muitos, a melhor tragédia de Shakespeare, aquela onde o lado mais obscuro do ser humano se reflete com especial nitidez. Hoje às 16h00 no Teatro Joaquim Benite, em Almada.

Construir Lugares

Com mais de 400 peças expostas, “Construir Lugares: Manuel Marques de Aguiar, 1927-2015” percorre a obra do arquiteto que queria mudar mentalidades e se notabilizou com vários trabalhos a norte do país, entre eles a projeção do edifício da Escola Francesa do Porto, a construção do eixo da Rua Gonçalo Cristóvão, no Porto, e o planeamento da cidade de Espinho, mas sobretudo pelo seu trabalho na definição do plano geral de urbanismo de Angra do Heroísmo, após o terramoto de 1980. A exposição sugere assim a descoberta de seis construções entre o período cronológico de 1947 a 1999, reunindo testemunhos em vídeo de várias personalidades da sua geração como Luiz Cunha e Álvaro Siza Vieira.