“A vida tem-me roubado gente”

O desabafo de Rui Maria Pêgo nas redes sociais

Rui Maria Pêgo usou as redes sociais para falar sobre o valor da amizade, recordando alguns amigos que foi perdendo ao longo do tempo e a importância de apostar nas relações que mantém.

“A vida tem-me roubado gente. Não de uma forma dramática com um gancho metálico vindo do céu enquanto me viro para ir buscar um bocadinho de açúcar e no regresso me deparo com uma ausência. Não desse género, embora também me tenha deixado vazios. E a glicémia pobrezinha. A vida tem-me roubado gente e esmagado o coração com amores, amizades e uns híbridos que parecem os primeiros ou os segundos só que a rosnar que não têm paciência”, começa por escrever o humorista.

‘“As pessoas não ficam para sempre, Rui”, dizem-me os entendidos enquanto mudam de assunto para me falar sobre o mais recente drama da Khloe Kardashian ou como o Kendrick Lamar recebeu um Pulitzer. That’s fire, bro. Acho óptimo. Mas e os amigos? O que é que se faz com as amizades que são canceladas antes de podermos assinar os novos termos e condições? Nada. Aceitamos só que já não há mais”, acrescenta o filho de Júlia Pinheiro.

“Houve amigos – e versões de amigos – que foram comprar tabaco e nunca mais cantaram (gosto mais desta ideia) e outros que ainda devem estar à espera de um avião da TAP e deve ser por isso que não vêm jantar há 5 meses. A verdade é que amigos mesmo são aqueles que falam a nossa língua e, se por acaso se destreinam e percebem russo quando estamos num sólido malaio, sacam uma app ou tiram um papelinho na FCSH e vão ter umas aulas para nos perceberem. Porque nos amam. E porque nos escolhem”, escreveu Rui Maria Pêgo, elogiando uma das suas amigas, Gabriela Barros: "Não é só a mulher mais talentosa que conheço. É a pessoa com quem me esquecia de sair de um parque de estacionamento porque ficávamos a conversar durante 4 horas encostados a um carro que nem era o nosso".

"A vida roubou-me gente, mas não faz mal. As que ficam não me deixam sair do parque de estacionamento. Nem das vidas delas. Obrigado", concluiu.

A vida tem-me roubado gente. Não de uma forma dramática com um gancho metálico vindo do céu enquanto me viro para ir buscar um bocadinho de açúcar e no regresso me deparo com uma ausência. Não desse género, embora também me tenha deixado vazios. E a glicémia pobrezinha. A vida tem-me roubado gente e esmagado o coração com amores, amizades e uns híbridos que parecem os primeiros ou os segundos só que a rosnar que não têm paciência. Ligações? Pode ser. “As pessoas não ficam para sempre, Rui”, dizem-me os entendidos enquanto mudam de assunto para me falar sobre o mais recente drama da @khloekardashian ou como o @kendricklamar recebeu um Pulitzer. That’s fire, bro. Acho óptimo. Mas e os amigos? O que é que se faz com as amizades que são canceladas antes de podermos assinar os novos termos e condições? Nada. Aceitamos só que já não há mais. Ou queremos ler os parágrafos todos? Deus nos livre. E eu até acho que sou bom amigo. Dedico-me a isso. Penso nisso. E exponho-me a isso. Os especialistas diriam que “me ponho a jeito”. Os mesmos que diriam o mesmo do #metoo se pensarmos nisso. Mas nem sempre leio os termos e condições até ao fim, mea culpa. Houve amigos – e versões de amigos – que foram comprar tabaco e nunca mais cantaram (gosto mais desta ideia) e outros que ainda devem estar à espera de um avião da TAP e deve ser por isso que não vêm jantar há 5 meses. A verdade é que amigos mesmo são aqueles que falam a nossa língua e, se por acaso se destreinam e percebem russo quando estamos num sólido malaio, sacam uma app ou tiram um papelinho na FCSH e vão ter umas aulas para nos perceberem. Porque nos amam. E porque nos escolhem. A @gabrielalrbarros é uma dessas pessoas. Não é só a mulher mais talentosa que conheço. É a pessoa com quem me esquecia de sair de um parque de estacionamento porque ficávamos a conversar durante 4 horas encostados a um carro que nem era o nosso. Ah, e é uma queen a falar malaio. A vida roubou-me gente, mas não faz mal. As que ficam não me deixam sair do parque de estacionamento. Nem das vidas delas. Obrigado. ❤️ #souumgrato P.S A @gabrielalrbarros está numa suite 647 à vossa espera no Casino de Lisboa nos próximos meses. Com um chicote.

Uma publicação partilhada por Rui Maria Pêgo (@ruimariapego) a

A vida tem-me roubado gente. Não de uma forma dramática com um gancho metálico vindo do céu enquanto me viro para ir buscar um bocadinho de açúcar e no regresso me deparo com uma ausência. Não desse género, embora também me tenha deixado vazios. E a glicémia pobrezinha. A vida tem-me roubado gente e esmagado o coração com amores, amizades e uns híbridos que parecem os primeiros ou os segundos só que a rosnar que não têm paciência. Ligações? Pode ser. “As pessoas não ficam para sempre, Rui”, dizem-me os entendidos enquanto mudam de assunto para me falar sobre o mais recente drama da @khloekardashian ou como o @kendricklamar recebeu um Pulitzer. That’s fire, bro. Acho óptimo. Mas e os amigos? O que é que se faz com as amizades que são canceladas antes de podermos assinar os novos termos e condições? Nada. Aceitamos só que já não há mais. Ou queremos ler os parágrafos todos? Deus nos livre. E eu até acho que sou bom amigo. Dedico-me a isso. Penso nisso. E exponho-me a isso. Os especialistas diriam que “me ponho a jeito”. Os mesmos que diriam o mesmo do #metoo se pensarmos nisso. Mas nem sempre leio os termos e condições até ao fim, mea culpa. Houve amigos – e versões de amigos – que foram comprar tabaco e nunca mais cantaram (gosto mais desta ideia) e outros que ainda devem estar à espera de um avião da TAP e deve ser por isso que não vêm jantar há 5 meses. A verdade é que amigos mesmo são aqueles que falam a nossa língua e, se por acaso se destreinam e percebem russo quando estamos num sólido malaio, sacam uma app ou tiram um papelinho na FCSH e vão ter umas aulas para nos perceberem. Porque nos amam. E porque nos escolhem. A @gabrielalrbarros é uma dessas pessoas. Não é só a mulher mais talentosa que conheço. É a pessoa com quem me esquecia de sair de um parque de estacionamento porque ficávamos a conversar durante 4 horas encostados a um carro que nem era o nosso. Ah, e é uma queen a falar malaio. A vida roubou-me gente, mas não faz mal. As que ficam não me deixam sair do parque de estacionamento. Nem das vidas delas. Obrigado. ❤️ #souumgrato P.S A @gabrielalrbarros está numa suite 647 à vossa espera no Casino de Lisboa nos próximos meses. Com um chicote.

Uma publicação partilhada por Rui Maria Pêgo (@ruimariapego) a 17 de Abr, 2018 às 3:29 PDT