Todos os anos, a turma de 1966 da Escola de Aprendizes Ferroviários do Barreiro continua a reunir-se para reavivar memórias. Nem todos os alunos se tornaram ferroviários – uns foram para a Lisnave, outros trabalham em empresas de refrigerantes -, mas todos mantém entre si o carinho de quem começou a vida nas escolas da Comboios de Portugal.
Desde que o Museu Nacional Ferroviário (MNF) abriu portas, em 2015, que este grupo escolheu o local para continuar as reuniões e é à frente de um objeto que doaram – um baú de ferramentas – que a diretora do MNF, Ana Fontes, escolhe fazer a primeira paragem durante uma visita do SOL.
Afinal, aquela humilde caixa simboliza o que era ser ferroviário e encerra também a essência da memória de uma das profissões que moldou o país nos últimos dois séculos.
«Quando os aprendizes entravam na escola aos 14, 15, 16 anos, uma das primeiras tarefas era construir a sua própria caixa de ferramentas. Construíam tudo, desde a própria caixa às ferramentas e aos fechos. E em muitos casos eram estas as caixas que os acompanhavam durante toda a sua carreira, portanto eram objetos pessoais», explica.
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