Tancos. Brazão recebe ameaças de morte

O ex-porta voz da PJM foi ameaçado de morte pelo presumível cabecilha  do assalto a Tancos. Vasco Brazão elaborou o memorando com Luís Vieira, ex-diretor da PJM, para assegurar ajuda política. E há mais dois altos quadros da PJM que também estariam a par da operação de encobrimento e que ainda não foram ouvidos.

Vasco Brazão e a respetiva família foram ameaçados de morte pelo ex-fuzileiro João Paulino depois de terem ficado acordados entre a Polícia Judiciária Militar (PJM) e o cabecilha do grupo que roubou os Paióis Nacionais de Tancos – juntamente com os seus cúmplices – os trâmites da devolução do material. O ex-fuzileiro terá ameaçado Vasco Brazão, ex-porta voz (PJM) e um dos investigadores desta unidade responsável pelo caso de Tancos -, que, se a Polícia Judiciária «fosse metida ao barulho», haveria represálias. «Só vos entrego isto a vocês, ninguém sabe de nada. Se metem a PJ…», terá dito o cabecilha a Vasco Brazão.

Após o acordo ser firmado com o assaltante – que chegou à fala com a PJM através de um militar da GNR de Loulé seu conhecido, também arguido no processo -, o material foi ‘devolvido’ na Chamusca, perto da ponte que liga a Chamusca à Golegã, a a cerca de 20 quilómetros do local de onde tinha sido subtraído. 

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