“Tive uma infeção brutal e corriam noticias a dizer que eu tinha feito uma operação plástica que tinha corrido mal”

Manuela Moura Guedes recorda grave problema de saúde

“Tive uma infeção brutal e corriam noticias a dizer que eu tinha feito uma operação plástica que tinha corrido mal”

Manuela Moura Guedes é uma das novas caras da SIC, onde é agora comentadora do espaço ‘A Procuradora’.  A jornalista portuguesa começou na TVI a apresentar o jornal da noite mas, nessa altura sofria de uma grave infeção na cara.

Esta quarta-feira, a jornalista recordou esses tempos no programa ‘Júlia’.

“Tive uma infeção brutal, ainda tenho cicatrizes na cara. Começaram-me a nascer quistos”, começou por contar Manuela Moura Guedes, ao mesmo passo que confessava à apresentador  Júlia Pinheiro que se tratou de uma fase “horrível” na sua vida.

”Sim, tive uma infeção brutal que começaram a nascer quistos, nasciam, e quando pensava que já não surgiam mais, voltava mais outro. Eram bolas duras. Eu ia aos médicos e eles não sabiam o que era. Devia ter tomado mais antibiótico do que tomei. Depois injetaram-me corticoides, que fizeram muito pior. Na altura baixaram os quistos, mas fizeram com que as defesas fossem abaixo. Aquilo voltou a explodir e tiveram de me abrir a cara. Cheguei a andar com drenos na cara, na altura que me convidaram para ir para a TVI”, relembra a jornalista visivelmente emocionada.

Durante anos, este problema foi algo que atormentou Manuel Moura Guedes durante anos: “Tiveram de abrir, coser, raspar para me tirarem a infeção. Tinham de pôr um líquido azul para saberem até onde é que ia. Depois, fiquei com buracos na cara. Quando fui para a TVI estava com buracos na cara, tinha de tapar a cara, comecei a andar com o cabelo para o lado e com notícias a dizer que eu tinha feito uma operação plástica que tinha corrido mal”, revela.

Em lágrimas, a jornalista recordou os procedimentos médicos a que foi sujeita e também os comentários que foram feitos sobre a sua aparência: “Eu tinha de encher os buracos, recorri a médicos e foi quando comecei a ficar com a cara muito mais gorda. Aquilo desloca-se, ia ficando com a cara cada vez mais gorda. Tudo isto é horrível para uma pessoa que está sujeita a um exame diário, não só daquilo que faz, mas do aspeto que tem. Habituei-me a não ver os comentários, que eram muito cruéis”, contou ainda, acrescentando que “não queria estar assim (…)”. Os meus dramas pessoais, são pessoais e são privados”.